Completou nesta terça-feira (11) um mês do desaparecimento da embarcação Jefferson I, que saiu para uma pescaria com seis tripulantes e acabou desaparecendo na costa potiguar. A marinha do Brasil realizou buscas em uma área de aproximadamente 100 mil km quadrados, que corresponde a duas vezes do território do estado do Rio Grande do Norte, além do auxílio da Força Aérea, que cedeu uma aeronave para sobrevoar o local, mas não encontrou nenhum vestígio da embarcação e dos pescadores. Atualmente, os navios usados nas buscas estão atracados no porto e um navio de socorro distrital continua de plantão 24h à disposição caso haja alguma novidade. "Pode ter acontecido tudo, inclusive nada", destacou o capitão Cléber Ribeiro, diretor da seção de comunicação do 3º Distrito Naval .
"Se a embarcação tivesse naufragado, ao menos alguma tampa das caixas de isopor utilizadas para guardar os peixes teria sido encontrada boiando. Se ela (a embarcação) tivesse colidido com outra, pedaços da estrutura também poderiam ter sido encontrados. E mesmo se ela tivesse naufragado, manchas de óleo poderiam ser encontradas na área, mas nada disso foi constatado pela nossa equipe", explicou o capitão. O comando mobilizou três navios, um avião da Força Aérea Brasileira e mais de 200 homens no mar e em terra, além dos avisos náuticos transmitidos por todas as embarcações que trafegaram pela área.
O contato com a família é feito de forma mais direta pela Colônia de Pesca, mas o comandante conta ter falado com o irmão de um dos pescadores na última quinta-feira, quando teria explicado novamente a situação. “Expliquei todos os procedimentos que já realizamos e é claro, motivamos a família. Nenhum militar trabalha com a possibilidade de não encontrar alguém com vida. Nós esperamos poder encontra-los a salvo e entregar os seis tripulantes a suas famílias”.
Fonte: DN Online/Cidade News Itaú
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