Dos 412 candidatos a prefeito no Rio Grande do Norte, 98 são do PMDB. A legenda, que tem o projeto de lançar o deputado federal Henrique Eduardo, presidente estadual do partido, para o Senado em 2014, pretende fortalecer suas bases no pleito deste ano. Apesar de fazer parte da base do PT em nível nacional, o PMDB tem aliança tanto com as legendas governistas quanto com os partidos que fazem oposição. Não existe qualquer restrição no seu modelo de alianças.
O PMDB vive hoje momento de dicotomia. É aliado do PT em Brasília e do DEM no Rio Grande do Norte. Nos pleitos municipais, tem preferido a formação de alianças com as legendas da base do governo Rosalba Ciarlini. No campo local, onde os partidos estudam as eleições municipais pensando no pleito de 2014, os peemedebistas são vistos como adversários dos partidos da base de Dilma.
Depois de 20 anos sem participar das eleições de Natal com candidatura majoritária, o PMDB lançou o deputado estadual Hermano Morais para a disputa. Apesar do empenho de Henrique e do ministro Garibaldi Filho (PMDB), o candidato ainda mostra um desempenho frágil nas pesquisas de opinião. Embora tenha a coligação mais representativa, levando em consideração o peso das legendas, o candidato ainda não conseguiu sair da terceira posição.
No Rio Grande do Norte, o PMDB tem seguido a mesma filosofia nacional. O partido participa do governo estadual e da administração da capital independente de quem esteja no poder. Governou o estado de 1994 a 2002. No entanto participou dos governos Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB), assim como segue na administração Rosalba Ciarlini. Em Natal, também seguiu a mesma tendência. Desde que Garibaldi deixou a prefeitura, em 1992, o PMDB participou de todas as gestões seguintes.
Fonte: DN Online/Cidade News Itaú
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