Paciente do Hospital Rafael Fernandes (HRF), Sebastião Carlos, de 32 anos, faleceu no último domingo em decorrência do agravo no quadro de calazar. De acordo com a família, há 29 dias ele começara a sentir os primeiros sintomas. No entanto, devido à demora em realizar um mielograma, para comprovar a existência da doença, e a falta de leitos, ele teve seu estado de saúde comprometido, vindo a falecer.
Segundo a mãe do paciente, Maria Consuelo Costa, os médicos informaram que havia urgência em internar seu filho em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois seus rins estavam falhando e seria necessário realizar sessões de hemodiálise.
"Primeiramente ele passou 10 dias internado no hospital com suspeita de calazar, então ele retornou para casa e com oito dias recebeu um comunicado de que haviam chegado as agulhas para fazer a pulsão, para dar um diagnóstico preciso sobre a doença. Após o exame, ele ficou internado mais 11 dias, quando fomos informados que ele precisaria de UTI".
Ela complementa explicando que foi preciso entrar com uma ação na Justiça para assegurar ao seu filho uma vaga na UTI.
"Mesmo com uma decisão judicial deferindo a favor da situação e alegando a emergência da medida, nenhum leito foi encontrado em Natal, Fortaleza ou no município para interná-lo. Ainda tivemos uma esperança do sábado para o domingo, pois disseram que um leito havia sido encontrado. Infelizmente, a transferência não foi realizada diante do sumiço da vaga", relatou a mãe do paciente.
A diretora do HRF, Lúcia Filgueira, explicou que durante vários dias tentou-se conseguir uma vaga em alguma UTI do Estado e no Ceará, porém nenhuma foi encontrada.
"Infelizmente, nosso Estado não é o único que vem sofrendo com o problema de falta de leitos em Unidades de Terapia Intensiva, a procura foi intensa, mas não conseguimos encontrar nenhum a tempo. Em relação ao mielograma, isto é, exame realizado através de uma punção óssea, que foi solicitado pelo médico, este não é realizado na nossa instituição, portanto, não podemos explicar o motivo da demora em o mesmo ser realizado", informou Lúcia.
Fonte: O Mossoroense/Cidade News Itaú
Segundo a mãe do paciente, Maria Consuelo Costa, os médicos informaram que havia urgência em internar seu filho em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois seus rins estavam falhando e seria necessário realizar sessões de hemodiálise.
"Primeiramente ele passou 10 dias internado no hospital com suspeita de calazar, então ele retornou para casa e com oito dias recebeu um comunicado de que haviam chegado as agulhas para fazer a pulsão, para dar um diagnóstico preciso sobre a doença. Após o exame, ele ficou internado mais 11 dias, quando fomos informados que ele precisaria de UTI".
Ela complementa explicando que foi preciso entrar com uma ação na Justiça para assegurar ao seu filho uma vaga na UTI.
"Mesmo com uma decisão judicial deferindo a favor da situação e alegando a emergência da medida, nenhum leito foi encontrado em Natal, Fortaleza ou no município para interná-lo. Ainda tivemos uma esperança do sábado para o domingo, pois disseram que um leito havia sido encontrado. Infelizmente, a transferência não foi realizada diante do sumiço da vaga", relatou a mãe do paciente.
A diretora do HRF, Lúcia Filgueira, explicou que durante vários dias tentou-se conseguir uma vaga em alguma UTI do Estado e no Ceará, porém nenhuma foi encontrada.
"Infelizmente, nosso Estado não é o único que vem sofrendo com o problema de falta de leitos em Unidades de Terapia Intensiva, a procura foi intensa, mas não conseguimos encontrar nenhum a tempo. Em relação ao mielograma, isto é, exame realizado através de uma punção óssea, que foi solicitado pelo médico, este não é realizado na nossa instituição, portanto, não podemos explicar o motivo da demora em o mesmo ser realizado", informou Lúcia.
Fonte: O Mossoroense/Cidade News Itaú
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