A disputa
política no nosso município sempre foi acirrada, isso ninguém tem dúvidas,
agora ser palco de manchetes de jornais e internet como uma cidade baderneira,
não fazia parte da história política de Itaú-RN.
A
situação que vemos no município de Itaú em meio a violência como a que
vivenciamos no último final de semana, só nos leva a vergonha de se dizermos
itauenses, diante das cidades circunvizinhas.
Os
últimos acontecimentos deixaram a população temente aos próximos episódios
desta triste situação. A pergunta que muitos fazem é se essa situação não terá
um ponto final. Ou será preciso uma morte para que as autoridades tomem
consciência da importância em se unirem e tomar as redias da situação?
Não
estou aqui para defender partido ou acusar ninguém como muitos pensam. Precisamos
nos conscientizar de que tudo isso já está fugindo do controle.
E
foi pensando nisso que depois de um final de semana violento em nosso município,
que a reportagem do Cidade News conversou com a polícia local a respeito das
medidas de prevenção que poderiam acontecer para combater os populares que
andam de cabeça quente, espalhando desordem pela cidade.
A
falta de impunidade incentiva à população agir como age?
As
declarações dadas a nossa reportagem pelo soldado Da Penha, é uma realidade
vivida não somente vivida pelo município de Itaú, mais sim uma situação
nacional. Sem contar com o exemplo de governo que temos no Rio Grande do Norte.
De
acordo com Da Penha o número reduzido do efetivo policial, prejudica uma ação
positiva da polícia local, sem contar a falta de estrutura que esses policiais
também não contam, “a gente tem um número mínimo de efetivo, eu acho que tá
faltando mais organização dos dois partidos, porque pode ter efetivo que quiser, não vai ter como conter, como dar segurança total a essas pessoas, se os próprios
eleitores não contribuírem. Se tivesse uma contribuição dos partidos, da população
e entender que o momento é o momento de expor, e tal, e daí não ver como uma
questão de consciência, vai ficar muito difícil. A gente torce e estamos
trabalhando para conter. A policia está na rua todo dia pra ver se a gente
consegue controlar” disse o policial.
A alguns
dias atrás, pensando exatamente nessa possibilidade, a nossa equipe já havia se
antecipado e perguntado se existia um plano de segurança elaborado para a
realização dessas concentrações ocorrerem de forma pacífica, daí indagamos se o
momento vivido hoje pelo município não seria necessário a ajuda de reforços.
O
soldado Da Penha disse: “Eu acho que pelo efetivo que tem aqui no destacamento
de Itaú, vamos dizer que dá, e como você mesmo colocou, existe um efetivo e
caso se vier acontecer algo extraordinário que não esteja dentro do nosso planejamento,
ai sim, vem outro reforço. Pedir um outro reforço de outra cidade pra cá seria
um pouco difícil, porque assim, todas as cidades está tendo movimentação, e se a
gente for analisar Itaú não é diferente de nenhuma outra cidade. O acirramento
político, as pessoas vai pra rua mesmo, grita, ou seja, usando o efetivo em
todas as cidades. Mas o efetivo que tem aqui é um efetivo programado pra dar
segurança no que está dentro da normalidade” falou.
A polícia
tem procurado os partidos, ou melhor, os seu líderes para que estejam traçando
metas de conscientização, juntamente com os seus eleitores para que situações
como essa não aconteçam, pedindo que conversem inclusive a respeito de não
estarem presente onde uma determinado coligação esteja, pois todos querem
comemorar, estar nas ruas, mesmo que a movimentação seja do outro, e isso tem
dificultado o trabalho dos polícias gerando confrontos. Segundo Da Penha, esse
confronto só existe porque ainda falta conscientização das pessoas.
No
termino da nossa conversar o soldado Da Penha ainda destacou a importância dos
blogs, da rádio, ou seja, os meios de comunicação, sendo como uma forma de
ajudar a própria polícia no que compete a conscientização da população, na divulgação
dos fatos, uma ferramenta que tem um papel educativo na sociedade.
Arlindo
Maia da Redação do Cidade News
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