Depois de conseguir que uma pequena parte da produção fosse exportada para o Chile, o melão mossoroense dá os primeiros passos para entrar no mercado que mais sonha: os Estados Unidos.
Ontem (30), autoridades potiguares, nacionais e norte-americanas estiveram reunidas na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, para discutir o assunto.
A oportunidade é única para um dos principais produtos da pauta de exportação do Rio Grande do Norte, que vê crescer a chance de não depender tanto da Europa, que está em forte crise e historicamente é seu principal mercado consumidor.
Ele completa: “Eu disse a eles que (o melão) era muito pequeno em relação às exportações do Brasil, mas muito grande para o RN”, enfatizou o presidente do Comitê de Fitossanidade do RN (COEX), Segundo de Paula, que esteve no encontro.
No caso, o “eles” a que se refere o presidente do Coex foram: o secretário americano do Comércio Exterior, Francisco Sanches; a chefe do escritório do serviço americano na América do Sul, Maria Cameron; e o adido (funcionário especializado) comercial da embaixada dos EUA do Brasil, Bebin Rando.
Para o Segundo de Paula, além de dar uma “retaguarda” ao melão (que pode deixar de depender da Europa de modo excessivo), a possível entrada das exportações da fruta nos EUA pode levar ao aumento da produção, ao consequente aumento da oferta de emprego na região Oeste do Estado e ao fortalecimento de sua economia.
O presidente do Coex afirma que os americanos ficaram encantados com a qualidade da fruta potiguar e marcaram uma nova reunião, que ocorrerá em 7 de setembro em Washington.
“Nós tentamos colocar de uma forma que não afetasse a produção de melão deles (os EUA produzem melão branco)”, conta. “O momento é de unir forças, nós temos que mostrar nosso potencial”.
No encontro de ontem em Brasília, estiveram presentes também o diretor de Relações Externas da Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), José Serrador Neto; o coordenador-geral de Acordos Extrarregionais do Ministério da Indústria e do Comércio, João Augusto Neto; o diretor de operações da CNI, Carlos Abijaodi; o presidente da CNI-RN, Amaro Sales; e diretor-técnico do Serviço de Apoio as Micro e Pequenas do RN (Sebrae), João Hélio Cavalcanti.
Fonte: Defato/Cidade News Itaú
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