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terça-feira, agosto 21, 2012

Família do agricultor morto em Jucuri se revolta com decisão da justiça


Familiares do agricultor Eduardo Alexandre de Araujo de 23 anos de idade, assassinado na madrugada de domingo 19 de Agosto, na localidade de Jucuri, ficaram decepcionados com a decisão da justiça em liberar o acusado de matar o agricultor.

Dudu como era mais conhecido, foi morto pelas costas com um disparo de uma arma tipo Garruncha, por um adolescente de 17 anos de idade, que se apresentou na tarde de hoje em companhia de um advogado e do pai, na Delegacia Especializada do Menor Infrator.

Segundo a responsável pelo caso, Drª Karla Viviane, titular da DEA, o menor foi ouvido e deu detalhes de como matou o agricultor. Ele disse que estava na festa e Dudu teria jogado uma lata com uma sobra de refrigerante e o liquido teria sujado o mesmo.

O acusado foi tomar satisfação e teria sido agredido pela vitima com um soco no rosto, segunda a delegada, o menor disse que estava tão embriagada que nem lembra de que lado do rosto foi o soco.

Ele disse que foi até um terreno baldio, encontrou a arma, voltou e atirou em Dudu. Após efetuar o disparo ele saiu correndo e nem viu se a vitima tinha caído. No depoimento ele disse que antes tinha testado a arma.

O menor disse ainda que após atirar na vitima, jogou a arma. Os agentes da DEA foram ao local e não localizaram a Garruncha.

Após realizar todos os procedimentos na Delegacia o processo foi encaminhado ao ministério publico juntamente com o acusado. O adolescente foi liberado.

O caso causou preocupação até mesmo na delegada responsável pela Delegacia de proteção ao menor, pois o acusado foi liberado e vai morar na mesma localidade onde reside a família da vitima.

Pessoas que estavam na delegacia e tomaram conhecimento do caso, relataram a preocupação até mesmo dos familiares do adolescente acusado. Eles se questionavam do que fazer com o mesmo.

Creusa Fernandes, mãe do agricultor assassinado, ao tomar conhecimento da liberdade do acusado, disse que estava muito decepcionada e pede para que o acusado seja preso e pague pela morte do filho. Ela disse que vem ao ministério publico cobrar providencia. Muito revoltada e chorando dona Creusa disse que ao quer sujar suas mãos com sangue.

Fonte: O Câmera/Cidade News Itaú

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