Grupos de oposição sírios denunciaram nesta quarta que as forças leias ao ditador Bashar Assad executaram ao menos 80 pessoas em Damasco.
Segundo os rebeldes, as mortes aconteceram nos bairros de Kafr Susa, Naher Aisha e Al Qabun.
Segundo o ativista Suhaib al Qasem, que testemunhou a situação em Kafr Susa, as forças governamentais entraram com tanques no distrito e executaram em público 25 pessoas depois de tê-las atado. A informação foi confirmada pelos grupos opositores Comitês de Coordenação Local (CCL) e Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
O Exército também teria executado oito pessoas em Naher Aisha.
Já em Al Qabun, foram as "shabiha", milícias privadas pró-Assad, que teriam assassinado ao menos 46 pessoas.
Um ativista local, que se identificou como Omar al Qabuni e é ligado ao CCL, explicou que as "shabiha" entraram no bairro atirando indiscriminadamente e lançaram cinco projéteis RPG.
Os milicianos teriam revistado casa por casa, torturado moradores e reunido prisioneiros, que mais tarde foram fuzilados. "Foi um ato terrorista do regime em represália aos habitantes do bairro que, desde o início da revolta, apoiam a liberdade e a democracia", disse Al Qabuni.
Segundo o ativista, devido ao aumento da violência, mais de 70% dos habitantes do bairro abandonaram suas casas. De acordo com o CCL, os mortos nos conflitos desta quarta ultrapassam os 150, com ao menos 90 mortes em Damasco e seus arredores.
Fonte: Folha de São Paulo/Cidade News Itaú
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