Que Anderson Silva é um dos melhores lutadores de todos os tempos no MMA, disso ninguém duvida. Mas sua longevidade dentro do esporte começa a pôr em risco um grande final de carreira, digno do que o campeão dos médios do UFC representa.
Aos 37 anos, Anderson não dá sinais de cansaço ou de envelhecimento. Vem perfilando grandes atuações e já avisou: pode lutar mais cinco ou dez anos e que gosta muito do que ele faz. Silva não tem previsão para deixar o UFC, e o UFC nem quer que ele pare. Mas isso está criando um problema para o evento.
“Enquanto eu tiver forças e condições físicas e mentais para fazer o que eu faço, vou continuar fazendo o que eu amo, que é lutar”, explicou o campeão.
Dana White já avisou que não sabe mais o que fazer para encontrar adversários para Anderson Silva. Já pediu para ele subir para os meio-pesados, onde até fez duas lutas, mas não quer ficar por lá. Quer defender seu cinturão até parar de lutar.
“Não vou força-lo a ir para os meio-pesados, é ele que tem de querer. As duas vezes que ele lutou por lá, foi porque pediu. Realmente fica complicado saber o que fazer, mas vamos trabalhar. Sempre vamos achar alguém para enfrentá-lo”, disse Dana White.
Mas a fila da categoria não está nas melhores das situações. Já não há mais grandes nomes, grandes rivais, caras que podem marcar esse final de carreira de Anderson Silva, como o próprio Chael Sonnen, ou Dan Henderson ou Rich Franklin.
Quem está mais próximo dessa disputa é o cubano Hector Lombardi. Campeão do Bellator dos médios, foi contratado com esse intuito, mas precisa vencer e convercer na luta contra Tim Boetsch no UFC 149, em 21 de julho. Se isso acontecer, ele deve ser confirmado como próximo desafiante pelo cinturão dos médios.
Mas e se isso não acontecer? Então Dana White terá uma bela dor de cabeça. Caras como Alan Belcher, Michael Bisping e até mesmo Vitor Belfort poderiam sonhar com alguma chance, mas para isso, devem se enfrentar entre eles num futuro próximo. Mark Muñoz, que luta com Chris Weidmann nesta quarta-feira, também pode sonhar com algo maior em caso de vitória.
“É incrível o que Anderson consegue e continua conseguindo. Está perto dos 40 anos e não fica mais devagar. Ele entrou motivado e agressivo. Nas próximas lutas, que venha quem vier, mas não sabemos quantas vezes mais vamos ver esse cara no octógono”, completou Dana.
Fonte: Uol Esporte/Cidade News Itaú
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