Uma mulher que roubou um recém-nascido de um hospital há mais de duas décadas foi condenada nesta segunda-feira (30) a 12 anos de prisão nos Estados Unidos. O juiz que julgou o caso o classificou como “egoísta” e disse que o crime aumentou o medo de outros pais e forçou hospitais e aumentar sua segurança.
Ann Pettway havia confessado o crime em fevereiro, quando descreveu como roubou a criança em 1987. Ela contou que pegou um trem desde Connecticut, onde morava, até o hospital do Harlem, onde ela fingiu ser uma enfermeira e garantiu à mãe da criança roubada que levaria o bebê a sala de emergência para tratar uma febre alta. Carlina White tinha apenas 19 dias.
O caso foi descoberto pela própria Carlina. Enquanto crescia em Connecticut com o nome de Nejdra Nance, a menina começou a suspeitar de sua própria identidade. Ann lhe disse uma verdade parcial – confirmou que ela era filha de outras pessoas, mas disse que sua mãe a havia dado por ser viciada em drogas.
Carlina passou a pesquisar em sites sobre crianças desaparecidas. Após encontrar uma foto parecida com a sua no site, ela procurou sua mãe verdadeira, e a encontrou em janeiro de 2011. Um exame de DNA confirmou que elas eram mãe e filha.
Após o julgamento, Joy White, a mãe biológica de Carlina, disse que sua filha a havia encontrado, mas que ela ainda não havia encontrado sua filha. “Não posso mudar como minha filha sente”, disse ela, sobre o modo como a jovem trata os parentes de Ann como sua família. “Minha filha está aqui, mas ela não está em casa ainda.”
Fonte: G1/Cidade News Itaú
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