Poliano Cantarelelle Fernandes, de 35 anos, confessou ter matado a menina Cinthia Lívia, e foi apresentado nesta quinta-feira à noite pela polícia (foto: Marcos Garcia)
À Polícia, Poliano Cantarelelle Fernandes da Silva, que foi apresentado nesta quinta-feira à noite, disse que tentou estuprar a pequena Cinthia Lívia. Ele estava encapuzado no momento em que foi apresentado à imprensa. Segundo Poliano, Cinthia resistiu, foi estrangulada e depois jogada no poço. Segundo o perito criminal Joaquim Guimarães, do Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró, o corpo havia sido deixado no poço entre sábado e domingo.
A constatação foi feita a partir do estado avançado de putrefação (apodrecimento) pelo qual o corpo de Cinthia Lívia foi encontrado ontem pela manhã. Joaquim afirma que, a princípio, não é possível precisar o tempo exato da morte.
O corpo da pequena foi levado ainda ontem para o Instituto Técnico-Científico de Polícia (I-TEP) de Natal para ser submetido a um exame de raios-X (o Itep de Mossoró não tem).
A previsão era de que o corpo chegaria por volta das 22h, quando começaria a ser analisado. Até o fechamento desta edição, a causa verdadeira da morte era desconhecida.
Segundo Joaquim Guimarães, havia uma apa-rente marca de lesão no pescoço da jovem, que pode ter sido provocada pelo agressor (como ele mesmo confessa) ou quando ela foi jogada no po-ço, que não é raso.
Imprensa estava em peso fazendo a cobertura do momento da apresentação do acusado de matar Cinthia Líva (foto Marcos Garcia)
O exame de “raios-X” vai dizer se a menina morreu devido ao estrangulamento praticado pelo agressor, se morreu devido à queda no poço ou se, após tudo isso, morreu afogada.
“Pode ter sido provocada pela queda. Ela não tinha vestígio nenhum de perfuração. A morte pode ter sido por afogamento, após ter sido jogada na cacimba, ou ele quebrou o pescoço dela”, explica o perito.
Fonte: Defato/Cidade News Itaú
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