Mãe e irmã da garota Cíntia Lívia negam envolvimento amoroso com Poliano Cantareli

O delegado Renato Batista, que investiga o assassinato da menina Cíntia Lívia de Araújo, 12 anos, que residia na rua Padre João Venturele, em Tibau, e foi encontrada morta na última quinta-feira, dentro de um poço localizado no muro de uma casa da rua Ocivan Florêncio Pereira, 22, na praia das Emanoelas, ouviu ontem a mãe e a irmã da vítima. Elas, que tiveram os nomes preservados, negaram qualquer envolvimento amoroso com o assassino confesso Poliano Cantareli Fernandes de Lacerda, 35, preso na Cadeia Pública de Mossoró.

Segundo informações do delegado Renato Batista, as duas mulheres ouvidas em depoimentos contaram que nunca tiveram relacionamento amoroso com o acusado e sim uma relação de amizade entre as famílias.

"As mulheres disseram que Poliano Cantareli era de confiança da família, inclusive vez por outra arrumavam trabalho para as duas. Além disso, elas jamais imaginariam que o acusado cometesse um crime tão bárbaro", explicou Renato.

Para o delegado, outras testemunhas também serão arroladas no inquérito policial, que pretende ouvir a esposa e o próprio Poliano Cantareli.

Na manhã da última sexta-feira a polícia refez os passos que o assassino percorreu na noite do crime, na ocasião o acusado mostrou aos agentes detalhes até então desconhecidos.

O inquérito só deverá ser concluído após a liberação do laudo do Itep, que deverá acontecer nos próximos dias.

Fonte: O Mossoroense/Cidade News Itaú