Com a proximidade para as urnas de outubro próximo, aumenta o acirramento político entre cabos eleitorais em Ouro Branco. Desde 1996, a cidade que tem 4.145 eleitores, não tinha uma campanha municipal tão acirrada. Por ser termo judiciário de Jardim do Seridó, tanto o promotor como a juíza da 23ª Zona Eleitoral precisa realizar uma visita “in loco” e se possível de surpresa, para conferir o que vem acontecendo em Ouro Branco.
As autoridades competentes precisam tomar alguma providência, antes que algo pior aconteça na então pacata cidade seridoense. Insultos, provocações e discursões vêm sendo a marca deste momento em Ouro Branco. O Grupo Tático de Combate (GTC) de Caicó já foi acionado para conter provocações até na Câmara Municipal. Em Ouro Branco, a disputa com fogos, que nas eleições de 1996 chegou a ser proibido na cidade, vem perturbando o sossego das pessoas que não gostam deste “tipo de campanha”.
E até a Festa da Colheita, uma tradição na cidade, vem sendo marcada por insultos e provocações entre os cabos eleitorais dos grupos. Nesta segunda-feira (09), na comunidade Lages, só deu tempo encerrar a missa que vem sendo realizada na Zona Rural, para uma briga chamar a atenção. Socos e discussões aconteceram nos pés do padre Carlos Henrique de Jesus, que tem atuado para que a Festa da Colheita aconteça como sempre aconteceu: na paz. O padre de Ouro Branco é competente e sério, e não se envolve em política. Ele já conversou com as duas coligações para tentar conter os ânimos exaltados com a disputa eleitoral. Na semana passada, cabos eleitorais de uma coligação, chegaram a insultar o candidato da outra coligação durante a missa na comunidade São Roque.
Fonte: Robson Pires/Cidade News Itaú
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