As opiniões divergem. Uns acreditam que Ye Shiwen é um fenômeno da natação. Suas apresentações são tão fenomenais que muitos desconfiam de doping. A nadadora chinesa de apenas 16 anos parece não se importar com isso e vem dando show em Londres. Nesta terça-feira, ela brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nos 200 m medley, com direito a novo recorde olímpico: 2m07s57.
A chinesa virou o centro das atenções no último sábado, quando venceu os 400 m medley e quebrou o primeiro recorde mundial feminino desde o fim da era dos trajes tecnológicos em 2010. Um detalhe da prova chamou a atenção: ela nadou os últimos 50 m do estilo livre com melhor tempo do que o do norte-americano Ryan Lochte, vencedor dos 400 m na versão masculina, no mesmo trecho (17 centésimos abaixo).
Em meio a elogios, surgiu a suspeita de doping. O norte-americano John Leonard, diretor executivo da WSCA (Associação Internacional de Treinadores de Natação), foi um dos primeiros a tocar no assunto abertamente. "Cada vez que apareceu uma 'supermulher' em nosso esporte, depois foi punida por doping", disse. O COI (Comitê Olímpico Internacional) ainda não se manifestou.
A desconfiança repercutiu na casa da chinesa. Ye Qingsong, pai da sensação da natação mundial, saiu em defesa da filha. "A mídia ocidental sempre foi arrogante e desconfiada do povo chinês", afirmou. A própria Ye Shiwen se defendeu: "Não há nenhum problema com doping. A equipe chinesa sempre teve uma política firme de controle de antidoping”.
Fonte: Uol Olimpíadas/Cidade News Itaú
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