O assassino confesso, segundo a polícia, do jornalista Décio Sá, Jhonatan de Sousa Silva, 24, afirmou que o crime ocorreu de forma extremamente rápida, em menos de cinco segundos, e que não houve nenhuma chance de defesa para a vítima.
O relato foi dado durante a reconstituição do crime, na noite da última terça-feira (3). Sá foi morto num bar e restaurante na avenida Litorânea, na orla de São Luís. Segundo a polícia, durante a reconstituição, o assassino demonstrou frieza e sorriu enquanto apontava a arma para o perito que simulava ser o jornalista assassinado.
Silva contou que foi ao banheiro do bar e, na saída, abordou o jornalista, que estava sozinho em uma das mesas tomando cerveja. Silva disse que, ao ser abordado, Décio Sá repetiu por duas vezes a expressão “ei, moço”, tentou se levantar para fugir, mas não teve tempo de escapar do primeiro tiro.
“Talvez ele não chegou [sic] nem a empurrar a mesa, só fez menção. Mas ele ia empurrar e eu atirei nele”, informou o assassino, segundo consta no relato aos peritos, confirmando que atirou na cabeça do jornalista, que não teve nenhuma chance de defesa. “Aí ele caiu pra ‘riba’ [sic] da mesa”.
Após a queda sobre a mesa, Silva relatou também que efetuou mais quatro disparos, que mataram o jornalista na hora. “Foi ligeiro, moço. Isso é rapidão. É lau, lau, lau, lau. Não gasta cinco segundos, não”, disse, ao contar que chegou a ver se Décio demonstrava algum tipo de reação após os disparos.
Fonte: Sidney Silva/Cidade News Itaú
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