“Ele apresenta fortes indícios de transtorno de personalidade”. Foi com estas palavras os delegados da Polícia Civil definiram Poliano Cantarelle Fernandes de Lacerda, de 35 anos, que confessou ter matado a adolescente Cinthia Livia, de 12 anos. Ele foi apresentado à imprensa na noite desta quinta-feira, na sede da DIVPOE (Divisão de Policiamento do Oeste).
Poliano Cantarelle foi encontrado em um táxi quando seguia de Tibau para Mossoró. Ao ser abordado, ele alegou que estava indo ver a mulher no hospital, mas quando os policiais apresentaram provas do crime, Poliano confessou o fato. Cíntia Livia foi encontrada na manhã desta quinta-feira, em uma cisterna de uma casa próxima de onde o assassino e a adolescente morava
De acordo com o delegado Renato Costa, titular da Delegacia de Areia Branca, desde o início as investigações se concentraram na vizinhança. “Neste tipo de crime de rapto, é comum que o assassino conheça ou tenha alguma proximidade com a vítima”, disse. Poliano morava na mesma rua de Cíntia Lívia e, no sábado à noite, ao encontrá-la na rua, convidou a criança para dar uma volta de moto. Após levá-la para o quintal de uma casa, tentou violentá-la. Como a garota resistiu e começou a gritar, ele deu uma ‘gravata’ e a sufocou. Ainda percebendo que seu coração batia, resolveu jogá-la na cisterna.
Na casa de Poliano Cantarelle, outra equipe de policiais encontrou provas que atestam o cometimento do crime. Além das roupas usadas por ele durante o fato, revistas e filmes pornográficos e fotos de crianças (algumas inclusive nuas) estavam na residência. Durante os depoimentos, Cantarelle disse ser viúvo, mas hoje mora com uma companheira (que estaria grávida) e um filho de 14 anos. O garoto, inclusive, chegou a ser ameaçado de morte antes da chegada da polícia à sua casa.
Fonte: DN Online/Cidade News Itaú
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