A realização do Campeonato Brasileiro das Séries C e D, o Baraúnas representa o Rio Grande do Norte, continua sem uma solução para a sua realização. Até o momento, o que se tem de concreto são promessas, porém não muito consistentes, de que as competições irão acontecer ainda este ano.
Um grupo de advogados acompanhados de vários representantes das equipes envolvidas nos campeonatos, em particular da Série C, estiveram no início da semana no Rio de Janeiro. A intenção era visitar a CBF, como realmente aconteceu, porém não conseguiram o objetivo de conversar com o presidente José Maria Marin, que se encontra nos Estados Unidos acompanhando a seleção brasileira.
Foram recebidos pelo diretor Virgílio Elízio que também não adiantou muita coisa, a não ser a atenção de recebê-los. No encontro, advogados apresentaram algumas saídas jurídicas alternativas, que em se falando na linguagem popular, seria começar os dois campeonatos na marra, empurrando a questão jurídica com a "barriga".
De acordo com os clubes, com o advogado Osvaldo Sestário Filho que representa os clubes e - segundo ele - com a própria CBF, o que está se vivendo é uma ilegalidade, que afronta a Constituição Federal. "Vamos ter que peitar as liminares", esclarece Sestário. Mas de que maneira isso será feito? O próprio advogado aponta a saída. "Inicialmente, os clubes fazem uma petição ao STJD para que ele retire a liminar que impede o início das Séries C e D. Como a pena para a CBF, se não incluir o Treze/PB e o Brasil de Pelotas é em dinheiro, pode-se começar logo a competição e depois questionar o mérito das liminares no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Tanto o Treze como o Brasil de Pelotas não têm legitimidade para disputarem a Série C do Brasileiro e vamos mostrar isso no STJ", explicou Sestário. Essa declaração foi dada ao jornal Diário do Nordeste, de Fortaleza.
Fonte: O Mossoroense/Cidade News Itaú
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