Carla Ubarana agora é ré em uma ação de calúnia e difamação movida pelo empresário José Gilmar de Carvalho Lopes, conhecido como Gilmar da Montana. Em seu depoimento aos promotores do patrimônio público, que fez parte do acordo de colaboração premiada, Carla afirmou que Gilmar teria dado um apartamento ao desembargador Rafael Godeiro para que ele liberasse R$ 35 milhões do empresário, apreendidos durante a Operação Sinal Fechado, que revelou um esquema de corrupção no processo de inpeção veicular do Detran/RN. No depoimento, Carla afirmou que o magistrado teria retirado o imóvel do nome dele para ludibriar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “É o imóvel que ele mora, inclusive”, disse à época.
O advogado de Gilmar da Montana, Arsênio Pimentel, pediu que Ubarana seja criminalmente julgada por calúnia em relação a seu cliente. “Eu tenho provas documentais robustas que confirmam que a relação comercial existente entre o desembargador Rafael Godeiro e Gilmar são antecedentes a Operação Sinal Fechado, portanto não poderia ter qualquer relação com um suposto pagamento de propina como ela afirmou”, disse. Ele confirmou que o desembargador adquiriu um imóvel da construtora de Gilmar, mas disse que “está fartamente demonstrado na petição que a transação comercial é lícita”. “Nós tivemos o cuidado de pedir uma certidão constando todos os processos que Gilmar e a construtora têm no Tribunal. De todos os processos, apenas dois tiveram o desembargador Rafael Godeiro como relator e nenhum deles tem relação com a Sinal Fechado”, disse o advogado.
Ação foi movida por Gilmar da Montana.
Fonte: Robson Pires/Cidade News Itaú
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