A diretoria do Corinthians sabe que precisa reforçar o time. Mas sofre com a falta de dinheiro para trazer jogadores de alto nível. Em público, ninguém se queixa. Mas, internamente, o discurso dos cartolas é de que dívidas e antecipações feitas pela administração anterior, capitaneada por Andrés Sanchez, deixaram o clube sem grana.
O balanço corintiano aponta que a dívida alvinegra aumentou R$ 56, 8 milhões em 2011. A principal justificativa dada pelos cartolas para o crescimento foi o investimento no patrimônio, como na repaginação do CT.
Curiosamente, apesar de não ter havido mudança na diretoria financeira, há a queixa de que o clube tem sido surpreendido com débitos que Mário Gobbi e os principais colaboradores do novo presidente desconheciam.
O problema afeta diretamente o time em campo, já que existe a necessidade de trazer um “matador” e pelo menos um volante reserva que tenha o mesmo nível dos titulares Paulinho e Ralf. Com o cofre zerado, porém, a missão fica com cara de milagre.
E o cinto está ainda mais apertado por causa da demora da atual administração em assinar com um novo patrocinador master. O dinheiro recebido como luvas poderia ser usado para trazer ao menos um bom jogador.
Tite sentirá o reflexo direto já na primeira partida das semifinais da Libertadores, nesta quarta, contra o Santos. Em vez de um centroavante consagrado, por exemplo, teve que se contentar em inscrever Romarinho na brecha dada pelo regulamento para melhorar o elenco.
Não há como ouvir o ex-presidente sobre o assunto, pois ele não fala com o blog.
Fonte: Blog do Perrone/Cidade News Itaú
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