Em reunião ontem pela manhã, o Comando de Greve Unificado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) agendou as mobilizações para a próxima semana. Como a paralisação envolve todos os campi e núcleos avançados, as movimentações começam por Pau dos Ferros, hoje, com caminhada e panfletagem no centro da cidade.
Segunda-feira (21), às 16h, a programação se transferirá para Natal, onde servidores em greve participarão do Fórum dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Norte, na sede do Sindicado dos Trabalhadores na Saúde Pública (Sindsaúde), onde o funcionalismo reforçará a luta por melhores salários e condições de trabalho.
Terça-feira, às 9h, a programação volta a Mossoró com assembleia geral extraordinária do Sindicato dos Servidores Técnicos-Administrativos da Uern (Sintauern), no pátio da Reitoria. A reunião servirá para avaliação da greve, repasse de informações aos trabalhadores e encaminhamentos.
Quarta-feira será a vez dos professores fazerem assembleia, às 9h, também no pátio da Reitoria, articulada pela Associação dos Docentes da Uern (Aduern). No mesmo dia, servidores em greve participarão na cerimônia de colação de grau no Campus Avançado de Patu, onde farão protesto silencioso em defesa do fortalecimento da instituição.
A programação continuará quinta-feira (24) com ato público dos servidores do Estado, na Governadoria, em Natal, e participação na colação de grau no Campus Avançado de Pau dos Ferros, às 19h, nos mesmos moldes de atuação da cerimônia de Patu.
Sexta-feira, às 9h, haverá reunião do Comando de Greve Unificado, na sede da Aduern de Mossoró. O comando é composto por Sintauern, Aduern e Diretório Central dos Estudantes (DCE). A programação da semana terminará dia 26 com caminhada e panfletagem em Mossoró, saindo da Cobal e terminando no mercado do Vuco-Vuco.
Enquanto realizam a programação, professores e técnicos aguardam proposta ou convite para negociação do Governo do Estado. Os servidores reivindicam cumprimento de acordo firmado em setembro de 2011, de reajuste de 10,60%. Querem pagamento em maio, retroativo a abril, mas o governo não aceita.
Fonte: O Mossoroense
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