Os depoimentos de pelo menos 56 testemunhas de defesa arroladas pelos réus da Operação Pecado Capital previamente marcados para hoje foram cancelados por tempo indeterminado. A criação da 14ª Vara Criminal na Justiça Federal do Rio Grande do Norte e o posterior encaminhamento dos volumes processuais que apuram desvios de recursos públicos no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN) a um novo juiz impossibilitou a colheita das oitivas na data agendada em março passado, ao final dos depoimentos das 38 testemunhas de acusação.
O juiz da 14ª Vara Criminal, Francisco Eduardo Guimarães Farias analisa o suposto desvio de recursos e aplicação de fraudes em licitações entre 2007 e 2010 no Ipem, período no qual o diretor da autarquia era o advogado Rychardson de Macedo Bernardo (foto).
O processo que envolve Rychardon de Macedo, seu irmão Rhandson Rosário, seus pais José Bernardo e Maria das Graças, além do empresário Jeferson Witame Gomes, o ex-assessor jurídico do Ipem, Daniel Vale Bezerra, os ex-funcionários do Instituto, Adriano Cardozo e Aécio Aluízio, além de Acácio Allan, que trabalhava numa das empresas supostamente utilizadas para lavagem de dinheiro desviado do Ipem, já foi presidido por três juízes federais diferentes. Mário Azevedo Jambo, Janilson Bezerra de Siqueira e Halisson Rêgo Bezerra em substituição legal na 2ª Vara Criminal Federal, cujo juiz titular é Walter Nunes, foram magistrados que atuaram no caso.
Fonte: Tribuna do Norte
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