Os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) aguardam posicionamento do Governo do Estado acerca de documento entregue à governadora Rosalba Ciarlini na sexta-feira, 25, em Pau dos Ferros. Hoje pela manhã, os docentes cumpriram mais uma etapa das atividades elaboradas pela Associação dos Docentes da UERN (ADUERN) ao período de greve. O presidente da ADUERN, professor Flaubert Torquato, afirmou que a afirmação feita pela governadora Rosalba Ciarlini, de que irá cortar o salário dos grevistas no pagamento salarial previsto para a terça-feira, deve ser repensada pela gestora do Rio Grande do Norte.
“A greve não foi judicializada e se houver corte de salário será uma medida sem pensar. Se ocorrer o corte de salários, vamos tomar medidas e até acionar judicialmente a governadora. Se ela analisar melhor, verá que cometerá uma irregularidade”, afirmou Torquato. Flaubert não crê que a ameaça feita pela governadora Rosalba Ciarlini seja efetivada e disse que a retenção salarial não pode ser feita sem autorização judicial. Segundo ele, na sexta-feira a Aduern entregou documento à governadora, no qual pede o cumprimento do acordo feito no ano passado.
A greve da UERN foi iniciada a partir de abril passado, quando o Governo não repassou reajuste salarial prometido no ano passado. Alegou que não podia em virtude do limite prudencial e que o aumento seria concedido quando o RN estivesse seguro pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Estamos abertos ao diálogo e aguardamos que a governadora envie o projeto à Assembleia Legislativa. O que a gente disse foi que o projeto que ela iria enviar não tinha o acordo firmado, pois não assegurava data para o pagamento do reajuste salarial”, disse, acrescentando: “a greve é inoportuna e desgastante, mas o seu fim está nas mãos da governadora.”
Fonte: Defato/Cidade News Itaú
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