Pendências - A disputa entre os poderes Legislativo e Executivo em Pendências continua. Na sessão da Câmara Municipal de ontem, o cidadão Jorgevan de Medeiros Lima entrou com um pedido à Câmara Municipal para que seja aberta outra Comissão Processante para investigar supostas irregularidades cometidas pelo prefeito Ivan de Souza Padilha, do PMDB.
O requerimento foi leito pelos vereadores e entregue à Mesa Diretora da Câmara Municipal. Nele constam várias denúncias que precisam ser apuradas, entre as graves, está uma movimentação do prefeito municipal, de uma conta bancária, em nome da prefeitura no Bradesco, ag. 1044, cc 530130-0, na cidade de Assú, onde segundo o denunciante o prefeito não prestou conta ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
No documento ainda consta empresas sem contrato, outras empresas que trabalham no município e foram abertas recentemente, como a empresa Breno Padilha de Lima ME, aberta em outubro de 2009; A JMM Prestadora de Serviços com endereço em lugar que demonstra empresa sem funcionamento e a PCM de Lemos ME com suspeita de não-funcionamento.
Além disso, ainda foi denunciado um contrato de locação de veículo supostamente falso. Neste contrato, consta a locação de um veículo, que segundo o denunciante, não presta serviço, mas recebe o dinheiro. Contratação de trio-elétrico devidamente pago, mas que não prestou serviço na cidade.
Diante dessas supostas irregularidades, o denunciante espera que a Câmara Municipal abra uma Comissão Processante para apurar as graves denúncias formuladas. Informações repassadas pela assessoria da Câmara, assinada por Jefte Marinho. Segundo Jefte Marinho, o caso de Pendências é atípico. Existe uma disputa ferrenha entre Executivo e Legislativo. No caso, a bancada do prefeito é composta por apenas um prefeito.
Nas outras ocasiões que foram abertas investigações na Câmara Municipal, o prefeito Ivan Padilha conseguiu, na Justiça, paralisar todas. Os vereadores chegaram a afastar o prefeito Ivan Padilha, por um período de 60 dias, mas em pouco tempo a Justiça emitiu liminar derrubando a decisão do Legislativo, que vê irregularidades na aplicação de mais ou menos R$ 50 milhões que o Município recebeu de royalties no período de julho de 2009 aos dias atuais.
Fonte: Defato
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