Mais de um terço dos professores da rede estadual que foram convocados pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC) para justificar o motivo de estarem recebendo salário sem trabalhar ignoraram o chamado. Dos 1.755 profissionais identificados no censo realizado pela SEEC em conjunto com a Secretaria Estadual de Administração e dos Recursos Humanos (Searh), exatamente 670 não se apresentaram dentro do prazo de duas semanas, que expirou no dia 13 deste mês, para esclarecer sua situação.
Hoje, no Diário Oficial do Estado, foi publicada uma relação com os nomes de todos os faltosos. Segundo a coordenadora de Recursos Humanos da SEEC, Ivonete Bezerra, esses servidores permanecerão com o pagamento mensal suspenso até entrarem com um processo administrativo junto à Searh para prestar esclarecimentos sobre sua situação. Eles terão um prazo de dez dias, contando a partir de hoje, para preencher um documento que será analisado pela secretaria.
Já os que se apresentaram e mostraram documentos regulares para comprovar que estavam afastados por motivos justificáveis, como terem sido cedidos a outros órgãos públicos ou estarem de licença médica, terão sua situação regularizada e voltarão a receber os salários normalmente. O pagamento referente ao mês de março, que havia sido suspenso para todos os 1.755, será restituído na folha suplementar do mês de abril. Dentre os 1.085 se apresentaram, foram constatados 20 em situação irregular. A maioria dos casos envolvia professores que se mudaram do estado sem dar qualquer aviso à SEEC. Um deles, inclusive, estava morando na Europa.
Fonte: Novo Jornal
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