Nesta terça-feira, 24, foram encontradas caixas com provas e gabaritos do concurso da CEF (Caixa Econômica Federal) na região do Guará 2, nos arredores de Brasília (DF).
Segundo Jefferson Lisboa, delegado-chefe da 4ª DP do Guará, eram três caixas: a primeira continha oito envelopes lacrados e 26 lacres rompidos; a segunda continha várias provas preenchidas e a terceira estava totalmente cheia de provas em branco.
Todas estavam endereçadas a Unieuro, uma universidade particular situada em Águas Claras, e tinham uma etiqueta da organizadora do concurso, a Cesgranrio.
A polícia civil suspeita de fraude no concurso e encaminhou o material à Polícia Federal do Distrito Federal e à superintendência de segurança da CEF. A PF irá investigar o caso.
Havia mais de um milhão de inscritos no concurso. A seleção foi para cadastro de reserva no cargo de técnico bancário (nível médio) em todo o país. A remuneração inicial oferecida para a função é de R$ 1.744.
A Cesgrario divulgou nota em seu site alegando que o concurso transcorreu sem problemas e que “as três caixas encontradas constituem lixo do concurso de domingo descartado inadvertidamente muito depois do encerramento do concurso por um auxiliar da fiscalização, contrariando determinação da Cesgranrio de serem guardadas durante 40 dias”.
Veja a seguir a nota completa.
“A FUNDAÇÃO CESGRANRIO esclarece que o concurso da Caixa Econômica, cargo técnico bancário novo, realizado no último domingo, ocorreu sem qualquer problema, o que garante a lisura do exame.
As três caixas encontradas constituem lixo do concurso de domingo descartado inadvertidamente muito depois do encerramento do concurso por um auxiliar da fiscalização, contrariando determinação da Cesgranrio de serem guardadas durante 40 dias, para evitar suposições maliciosas como essas. Elas continham, como podem ser vistas em imagens divulgadas pela Imprensa, apenas provas soltas já utilizadas pelos candidatos no domingo; envelopes com provas em branco dos candidatos faltosos; ainda envelopes lacrados, correspondentes à reserva técnica; e também lacres utilizados, tudo sem qualquer valor acadêmico ou administrativo.”
Fonte: Portal Uol
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