Em decorrência de uma informação equivocada divulgada pela Assessoria do Ministério Público Estadual, informamos erroneamente na edição de ontem, do Jornal de Fato, que o empresário Elson Marinho de Paiva havia sido preso em flagrante com explosivos. Na verdade, o preso autuado em flagrante por estar com explosivos foi Francisco de Assis Silva.
Na mesma Nota, a assessoria informa que foram cumpridos mandados de busca e apreensão na empresa Paus e Pedras LTDA e na casa de Elson Marinho, e não foram encontrados explosivos. Os explosivos apreendidos pela Operação Folguedo, na verdade, pertencem à empresa Dical LTDA, de propriedade de Leodécio Medeiros da Silva.
No caso em questão, o gerente da empresa Francisco de Assis da Silva assumiu a responsabilidade e foi preso em flagrante. A investigação da Polícia Civil, Exército e Ministério Público continua. As pessoas detidas na Operação Folguedo revelaram que várias outras empresas também usam explosivos para extrair calcário, o que é crime federal.
Segue na íntegra, nota divulgada pela Assessoria do Ministério Público Estadual.
Errata Operação Folguedo
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte esclarece que ontem, 12, durante as buscas e apreensões da Operação Folguedo, foi preso em flagrante o Sr. FRANCISCO DE ASSIS SILVA e não o Sr. ELSON MARINHO DE PAIVA, como anteriormente divulgado.
O Sr. ELSON MARINHO DE PAIVA é proprietário da Empresa Paus e Pedras LTDA, que fabrica cal e também está sendo investigada pelo Exército Brasileiro, suspeita de empregar irregularmente explosivos em sua atividade mineradora.
Ontem foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência do Sr. ELSON MARINHO DE PAIVA e nas duas sedes de sua empresa, mas nada foi encontrado.
As apreensões da Operação Folguedo ocorreram na sede da Empresa DICAL LTDA, de propriedade do Sr. LEODÉCIO MEDEIROS DA SILVA, que não estava no local. A Polícia prendeu em flagrante o Sr. FRANCISCO DE ASSIS SILVA, que, no momento das buscas, se apresentou como responsável pelo estabelecimento empresarial.
As investigações devem continuar porque, segundo o Sr. LEODÉCIO MEDEIROS DA SILVA, em interrogatório prestado ontem à tarde na Delegacia de Polícia de Apodi, há outras empresas atuando na Região do Lajedo de Soledade e todas elas estariam empregando os mesmos métodos de extração de rochas, incluindo o uso de explosivos.
Ainda segundo o Sr. LEODÉCIO, as empresas da região fazem parte da Associação dos Produtores de Cal do Vale do Apodi, cujo Presidente é o Sr. ELSON MARINHO DE PAIVA.
Perante a Autoridade Policial, o Sr. LEODÉCIO MEDEIROS DA SILVA assumiu a responsabilidade pelos explosivos encontrados em sua empresa e, em razão disso, deve responder a uma ação penal pela prática do crime do art. 16, parágrafo único, Inc. III, da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento).
Fonte: Defato
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!