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sexta-feira, abril 27, 2012

Jovem suspeito de envolvimento com tráfico é assassinado no Planalto



Um suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e também com crimes de assaltos na zona Oeste de Natal foi assassinado a tiros, no início da manhã desta quinta-feira (26). A vítima estava dentro de uma casa em um morro localizado na rua Santo Onofre, quando, por volta das 7h, criminosos invadiram o local e efetuaram disparos de arma de fogo.

Os moradores da comunidade ligaram para o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) informando que ouviram os tiros e que provavelmente uma pessoa tinha sido morta. Com isso, viaturas da 3ª Companhia do 9º Batalhão da Polícia Militar foram até o local e, após realizarem buscas pelo ponto do crime encontraram a casa onde estava o jovem morto dentro. 

A partir daí, os peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia foram acionados, bem como policiais civis do 11º Distrito Policial. O soldado André Lira, do 9º BPM, foi um dos primeiros a chegar na ocorrência. Ele informou que a vítima morava sozinha na casa e estava deitada em uma cama quando os criminosos invadiram o local. 

Os bandidos teriam acordado o homem e obrigado que ele ficasse de joelhos ao lado da cama. Depois disso, efetuaram três disparos de arma de fogo contra a cabeça do rapaz, que não teve tempo de reação e caiu morto. Logo em seguida, os bandidos, que não se sabe quantos nem as características deles, foram embora descendo pela rua Santo Onofre. 

Outros policiais militares que estiveram na cena do crime identificaram o homem assassinado como sendo Eduardo, mais conhecido pelo apelido de Drácula ou Guiné. Ele teria envolvimento com o tráfico de drogas e também com roubos na região Oeste. Um policial, que não quis se identificar, chegou a dizer que Eduardo era comparsa de um traficante que foi preso no início deste mês. 

“Nós recebemos informação que após essa prisão, o Drácula recebeu a incumbência de assumir a droga deixada pelo traficante e teria ganhado, inclusive, um revólver calibre 38. No entanto, ao invés de prosperar os negócios, ele consumiu a droga e não efetuou o pagamento para o traficante fornecedor. Por isso, acreditamos que vieram matá-lo por acerto de contas”, comentou o policial. 

No momento em que os policiais estavam isolando a área e os peritos do ITEP faziam a remoção do corpo nenhum familiar da vítima apareceu no local. Com isso, ele foi levado para a sede do Instituto, na Ribeira. Até o fechamento desta edição, os atendentes do órgão informaram que o rapaz continuava lá sem uma identificação oficial e aguardando a liberação para sepultamento.

Fonte: Sentinelas do Apodi

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