Profissionais do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn) e do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater) se reuniram na última quarta-feira (4) com o propósito de discutir as estratégias e o cronograma de atividades para combater à febre aftosa no Estado.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou ao final do mês passado os dados referentes à doença na região, e foi constatado que o Rio Grande do Norte e a Paraíba não atenderam à expectativa mínima esperada sobre o controle preventivo da febre aftosa e terão restrições para transitar com seus animais susceptíveis à doença e produtos nos demais estados até que medidas para sanar a doença sejam tomadas.
Em Mossoró, o chefe da Unidade Local de Saúde Animal e Vegetal (Ulsav), Evandro Mendes, informou que será feito o recadastramento e mapeamento dos pecuaristas que atuam na região para em seguida o rebanho ser cadastrado de forma correta.
"Verificando os cadastros percebemos que alguns dados estavam defasados, como endereço, CEP, entre outros. Desta forma vamos atualizar essas informações e a partir daí iniciarmos o cadastramento dos rebanhos e reforçar a fiscalização destes", disse Evandro.
Após a vacinação de maio deste ano, os dados referentes aos produtores e propriedades serão novamente atualizados, incluindo, desta vez, o rebanho. Concluída essa etapa, o Estado convidará o MAPA para uma auditoria, seguindo o inquérito sorológico. Feito isso, e comprovado a ausência do vírus da febre aftosa, o Rio Grande do Norte deverá receber o status de "Zona Livre com Vacinação".
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte autorizou um crédito suplementar no valor de mais de meio milhão de reais, sendo R$ 260 mil para a Emater e R$ 260 mil destinados ao Idiarn, órgãos que coordenarão esse processo, que tem como meta superar a atual restrição de trânsito animal do Estado e levar o RN para o status de "Zona Livre com Vacinação".
Fonte: O Mossoroense
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