O primeiro dia de greve dos agentes penitenciários mobilizou vários policiais militares, principalmente do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque). A presidente do Sindasp, Socorro Marques, informou que os diretores da entidade não puderam entrar na unidades prisionais, nem mesmo a advogada. Na manhã de ontem, não houve acirramento de ânimos entre os grevistas e policiais militares, mas a sindicalista teme que isso possa ocorrer durante o dia de hoje, tendo em vista que é dia de visita.
Impasse
Socorro Marques voltou a alertar que as visitas estão suspensas por tempo indeterminado, entretanto, por meio de nota, a secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) assegura que os parentes dos presos poderão visitá-los.
Enquanto o impasse não se resolve, a Polícia Militar reforçou o efetivos nas unidades prisionais, com destaque para as localizadas em Aquiraz e Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O tenente Lutiani PM informou que o trabalho é de caráter preventivo, tendo em vista que a greve dos agentes penitenciários pode resultar em resgates e rebeliões.
Na manhã de ontem, o movimento no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa (IPF) foi apenas das detentas que cumprem pena em regime semiaberto.
No Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) e Presídio Militar, o clima era de tranquilidade, entretanto "todo cuidado é pouco", na opinião dos policiais militares destacados para reforçar a segurança nas unidades carcerárias que abrigam os presos considerados mais perigosos.
Negociação
Enquanto a direção do Sindasp não vê perspectiva de acordo, para por fim à greve, a Sejus afirma que negocia com a categoria desde janeiro e garantiu uma série de melhorias.
Além disso, o reajuste salarial com a categoria e que chegou em consenso quanto aos percentuais, no entanto aguarda o trâmite legal para envio da mensagem à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (AL-CE).
Fonte: Sentinelas do Apodi via DN
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