Ontem foi realizada mais uma etapa da operação denominada "Mossoró Segura", que vem sendo realizada na cidade ao longo dos últimos dias, envolvendo diversas forças policiais. A atividade começou pela manhã e entrou pela noite. O balanço parcial do dia era de três pessoas presas. À noite, as buscas seriam concentradas na região leste do município. Durante o dia, diversos pontos foram percorridos. O comércio Vuvo-Vuco foi mais uma vez varrido pelos policiais na ação.
O trabalho utilizado é semelhante às outras duas operações que foram realizadas na cidade. Foram empregados 70 homens, integrantes do II e XII Batalhão de Polícia Militar, do II Distrito de Polícia Rodoviária Estadual (II DPRE) e da Gerência Municipal de Trânsito (GETRAN). A atividade começou por volta das 9h e o primeiro ponto foi o comércio popular conhecido como Vuco-Vuco, que é alvo constante de diversas atividades policiais.
De acordo com o major Correia Lima, comandante do II BPM, pela manhã os policiais percorreram as seguintes localidades: Vuco-Vuco e Central de Abastecimento (Cobal), ambos no bairro Barrocas; Santo Antônio, Santa Helena, Abolições, Tranquilim, Pirrixio (houve um tiroteio e três foram presos), Alto de São Manoel.
De acordo com Correia, os três suspeitos detidos teriam efetuado disparos contra os policiais durante a operação, na favela do Pirrixio, e por isso foram detidos e levados para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil, no Alto de São Manoel.
À noite, a operação seria retomada em localidades situadas na zona leste da cidade, já que a atenção maior durante o dia foi com as regiões norte e oeste. "A intenção é pulverizar todas as áreas da cidade e inibir a prática de crimes", ressalta.
A operação Mossoró Segura foi idealizada com o objetivo de dar uma resposta à violência na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, que no ano anterior bateu recorde no número de assassinatos e sinalizava, no início deste, para um novo ano violento, outra vez.
Em uma semana, duas operações de caráter preventivo foram realizadas, suspendendo a diferença de zona ou tipo de atuação (cada força envolvida tem suas atribuições particulares). Todos se unem para cumprir o mesmo papel. Enquanto uns procuram armas ou drogas, outros verificam documentos, fiscalizam veículos e, assim, dificilmente algo passa aos olhos.
O planejamento das operações é feito com antecedência, a partir das estatísticas de ocorrência. Os dois batalhões da cidade possuem números detalhados que mostram onde ocorrem os crimes, quais os horários, o perfil das vítimas etc. Assim, eles escolhem os locais mais violentos e fazem um verdadeiro arrastão. Em cada operação, são usados quase 100 homens, de todas as instituições envolvidas na atividade. A execução é simples: blitz móvel, indo de um lugar a outro.
Fonte: Defato
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