O atirador que matou sete pessoas e feriu três em uma universidade religiosa de Oakland, no estado americano da Califórnia, colocou suas vítimas em uma fila e as executou uma a uma, informou ao canal CNN o chefe de polícia da localidade nesta terça-feira (3).
"Foi uma execução calculada a sangue frio na aula", disse o policial Howard Jordan.
De acordo com o policial, o detido, um homem de origem coreana identificado como One Goh, entrou no edifício da universidade particular, fez uma recepcionista de refém e procurou uma funcionária administrativa.
Quando ele percebeu que a mulher não estava no prédio, atirou na secretária e depois colocou os estudantes em uma fila contra a parede. Em seguida atirou em cada um, contou Jordan.
Depois do massacre, o criminoso deixou a sala, recarregou a arma e atirou contra outras salas antes de abandonar o edifício e entrar no veículo de uma vítima.
"Tudo aconteceu em poucos minutos. Acreditamos que as vítimas não tiveram chance de defesa, nenhuma oportunidade de rendição", afirmou Jordan.
Em outra entrevista, ao canal ABC, o policial informou que vítimas eram procedentes da Nigéria, Nepal e Coreia, com idades entre 21 e 40 anos.
"Descobrimos que o suspeito estava chateado com a administração da escola", disse Jordan. "Também estava chateado que os alunos ... no passado, quando ele frequentou a faculdade, o maltrataram, desrespeitaram e fizeram coisas dessa natureza."
"Ele era um homem muito confuso, calculista e determinado que foi lá com a intenção específica de matar pessoas", disse Jordan.
Testemunhas
Paul Singh, cuja irmã de 19 anos Devinder Kaur foi baleada no braço durante o tiroteio de segunda-feira, disse à Reuters que, de acordo com a sua irmã, Goh não tinha sido visto na faculdade há vários meses. Quando ele invadiu a sala de aula dela, ele ordenou que os alunos se alinhassem contra uma parede.
"'Fiquem em fila e eu vou matar todos vocês', foi o que ele disse naquela manhã, pelo que minha irmã me disse. Eles pensavam que ele estava brincando no início", contou Singh.
Tashi Wangchuk afirmou que sua esposa, Dechen Yangzom, de 28 anos, estava em outra sala de aula quando ouviu tiros.
"Por instinto, ela trancou a porta e apagou as luzes. Então, o cara veio e bateu na porta e atirou várias vezes na porta e, em seguida, saiu", contou Wangchuk. "A polícia disse que o que ela fez foi heroico."
Em seu site, a Universidade de Oikos indica que tem "como objetivo oferecer programas educacionais nas áreas de estudos religiosos, de música e de saúde".
Fonte: G1
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