A Secretaria Municipal de Saúde de Assú informou ontem que está apurando o que teria ocasionado a morte da assuense de 16 anos, grávida de 5 meses (nome preservado a pedido da família), ao chegar no Hospital da Mulher, em Mossoró, às 17h de quarta-feira, dia 14. A primeira informação, passada pelo diretor do hospital, Diego Dantas, é que havia fortes indícios de que a morte da jovem teria sido ocasionada por dengue hemorrágica. "Estamos averiguando outras possibilidades", diz.
Ontem saíram os resultados dos primeiros exames. "Ficou comprovado tecnicamente que não foi H1N1 e nem dengue hemorrágica", diz a secretária de Saúde Lucianny Edja Guerra de Massena, de Assú. "Quando ficamos sabendo, tomamos um susto, pois é certo que existem casos de dengue em Assú, especialmente na zona rural, mas não assim neste nível. Hoje já recebi a notícia de que não foi dengue e estamos estudando outras possibilidades", diz o prefeito Ivan Júnior.
Lucianny Massena disse que os técnicos da Secretaria de Saúde vão apurar precisamente todo o histórico médico da jovem, começando pela comunidade de onde ela morava, no Panon II, e nas unidades hospitalares da cidade, assim como a maneira como foi transportada de Assú para o Hospital da Mulher, em Mossoró. "Queremos deixar este assunto bem esclarecido, porque temos uma preocupação muito grande com estas questões", explica.
O médico Djalma Rocha, que é socorrista do Samu, disse que o que poderia salvar a jovem era um bom acompanhamento de pré-natal. Perguntada sobre este acompanhamento preventivo, a secretária de Saúde Lucianny Massena destacou que havia cerca de 30 dias que a jovem estava sendo acompanhada pelo Programa de Saúde da Família e inclusive já havia feito a primeira ultrassonografia. "Vamos apurar o que realmente aconteceu", diz a secretária.
HISTÓRICO
A jovem, que tem nome preservado a pedido da família, chegou ao Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, em Assú, já sentindo fortes dores. Em desespero, foi colocada em um veículo inadequado (sem respiradores) e transportada às pressas para o Hospital da Mulher, em Mossoró. O diretor Diego Dantas disse que a paciente já chegou sem vida. Afirmou que tentou reanimá-la por quase 40 minutos e não conseguiu. Fizemos a cesárea e o bebê também estava morto.
Fonte: Defato
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