Um dos processos que verificam a vulnerabilidade das urnas eletrônicas que serão usadas em outubro terá início nesta terça-feira (6), em Brasília. Especialistas em computação de todo o país conhecerão as regras para a realização dos testes, farão a configuração dos sistemas que serão utilizados e vão elaborar as propostas de ataque aos equipamentos. Eles atuarão como "hackers" nos testes que serão realizados entre os dias 20 e 22 deste mês.
São essas regras e o prazo limitado para os testes que comprometem a eficácia do processo, na opinião de um dos especialistas que atuará como “hacker” para testar as urnas. Para Diego de Freitas Aranha, doutor em ciência da computação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e professor do CIC (Departamento de Computação) da UnB (Universidade de Brasília), só seria possível garantir que o sistema é inviolável se “não existissem regras nem tempo determinado para que todos os testes pudessem ser feitos”.
“Não é possível afirmar que o sistema de urna eletrônica é totalmente seguro”, afirma. “Nossa intenção é encontrar vulnerabilidade e contribuir para uma melhor segurança do sistema”, completa Aranha.
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