Um incêndio de grandes proporções destruiu quase toda estrutura de uma fábrica de reciclagem na avenida Mário Negócio, no bairro das Quintas. No fim da tarde desta sexta-feira (16), um provável curto-circuito teria provocado o surgimento de chamas que se espalharam rapidamente em virtude de o depósito ter muito tecido armazenado. Agora, a estrutura do prédio corre o risco de desabar. Na manhã deste sábado (17), uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local, pois ainda haviam pequenos focos de fogo. Os bombeiros explicaram que como o depósito passou quase duas horas com chamas fortes, toda estrutura ficou comprometida e as paredes do prédio podem não agüentar por muito tempo e caírem.
O teto de boa parte do galpão caiu e as máquinas e materiais para reciclagem foram destruídas. Funcionários empresa HB Metais informaram aos bombeiros, na noite de ontem, que o fogo começou a partir de um curto-circuito em uma máquina de triturar tecido. O equipamento pegou fogo rapidamente as chamas se espalharam.
Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, no momento do incêndio, seis pessoas estavam dentro do galpão. Logo que as chamas começaram e eles viram que não conseguiram apagar, todos saíram correndo e acionaram o socorro. A fábrica de produtos recicláveis fica na esquina da avenida Mário Negócio com a rua Luís Sampaio, próximo ao Hospital Luiz Antônio.
Por esse motivo, o Corpo de Bombeiros disponibilizou um grande efetivo para local, na tentativa de impedir que as chamas atingissem prédios vizinhos, inclusive o hospital. Para auxiliar no controle do fogo, os bombeiros tiveram que solicitar ajuda e pedir emprestado um caminhão-tanque da Marinha do Brasil. O combate ao incêndio durou cerca de quatro horas, mas ninguém ficou ferido e apenas a fábrica de recicláveis ficou comprometida. O mesmo prédio, aliás, tinha sofrido outro incêndio há dois anos, quando no local funcionava uma fábrica de pregos. Depois, o ponto passou a ser uma loja de eletrodomésticos e, no ano passado, transformou-se na fábrica de produtos recicláveis.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local será interditado e, após a retirada de todo o entulho gerado pelo incêndio, deverá passar por uma vistoria técnica. Só então será possível saber o grau de comprometimento da estrutura para que ele possa ser liberado ou não para voltar a funcionar.
Fonte: Portal B.O
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