terça-feira, março 20, 2012

Polícia vai à casa de Jô após reclamação por barulho; Inter ainda espera explicação

Alexandre Lops/AI Inter 
A casa do atacante Jô, no bairro Vila Jardim - zona norte de Porto Alegre, recebeu uma visita incomum na madrugada desta terça-feira. A Brigada Militar esteve na residência após receber a reclamação dos vizinhos por perturbação do sossego. Mesmo com a investida polícia, o jogador não apareceu. Os oficiais foram atendidos por um homem que se disse primo do atleta. Jô é aguardado no estádio Beira-Rio à tarde para dar explicações por não ter embarcado para Santa Cruz de la Sierra com o resto da delegação.

Na segunda pela manhã, Jô deixou o treino antes do fim. Alegou mal-estar, não quis falar com os médicos do clube e garantiu que procuraria um hospital. Depois que saiu do estádio, ficou quase 12 horas incomunicável. Só sendo localizado no começo da noite, pela assistente social do Inter.

Durante a madrugada, os vizinhos do centroavante ligaram para a BM reclamando de um intenso barulho. De uma festa. Os oficiais foram conferir, não encontraram Jô, mas lavraram um termo circunstanciado com aquele que os atendeu.

Nesta terça, Jô – revelado pelo Corinthians e com passagem pelo CSKA e Manchester City, completa 25 anos. Ele tem contrato com o Internacional até julho de 2015.

A reportagem do UOL Esporte procurou Jô, mas não teve sucesso. Segundo sua assessoria de imprensa, o atacante não atendeu as ligações. Os representantes do atleta também não conseguiram maiores detalhes sobre os acontecimentos recentes. No dia anterior, nem mesmo os dirigentes do clube gaúcho conseguiram contato.

No Beira-Rio, os integrantes da comissão técnica do Inter que não foram à Bolívia aguardam Jô. Ele será avaliado pelos médicos e vai treinar normalmente. A diretoria quer se reunir com o jogador na quinta, quando retorna do jogo pela Libertadores, ante o The Strongest.

Em Porto Alegre desde a metade do ano passado, Jô alugou a casa onde morava a ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius. Em 2009, a construção foi alvo de uma polêmica política em virtude dos valores de sua compra, três anos antes.

Fonte: Uol Esporte

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