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sábado, março 10, 2012

Polícia nega ligação de preso em chacina

Um homem de 29 anos foi preso na noite de quinta-feira passada, em Caicó, sob suspeita de estar ligado a crimes cometidos na região Seridó do Rio Grande do Norte. Extraoficialmente, ele foi apontado como envolvido na morte do ex-prefeito de Campo Grande, Antônio Francisco Nóbrega Martins Veras, e mais dois policiais militares que faziam sua segurança, em março de 2010. A Polícia Civil, no entanto, nega a participação do suspeito nesse crime. Diz que não existe nenhuma prova contra ele.
José Pereira Targino Filho, natural de Janduís, foi preso por policiais militares de Caicó na noite de quinta passada. Os meios de comunicação da região Seridó do Rio Grande do Norte divulgaram que o criminoso, procurado pela Justiça, tinha relações com a morte do ex-prefeito e os dois policiais.
Ontem à tarde, o delegado Márcio Delegado, do Departamento Especializado em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) de Natal, negou que houvesse qualquer tipo de investigação contra José Pereira, referente à morte de Antônio Veras e os dois policiais assassinados.
Delgado afirmou que o criminoso é investigado por crimes de homicídio ocorridos no interior do Rio Grande do Norte, mas "isso não quer dizer que ele esteja envolvido na morte de Antônio Veras".
A princípio, ele confirmou à reportagem que havia sido ventilada a participação dele na chacina, mas voltou atrás e disse que só poderia falar sobre tal envolvimento através de provas periciais. "Ele não foi preso com nenhuma arma e isso dificulta provar qualquer coisa", explica o delegado, que acrescenta: "o caso vai ser elucidado com o resultado de exames de balísticas", referindo-se à comparação entre as armas usadas no crime e armas que foram apreendidas na investigação.
Ao blog do radialista Sidney Silva, de Caicó, o major Walmery Costa, comandante da PM na cidade, disse que havia recebido informações sobre a presença de criminosos na sua área e que determinou a realização de uma operação. A ação resultou na prisão de José.
"Nós do Batalhão de Caicó, só cumprimos o nosso trabalho que é o ostensivo, se ele era foragido, e estava em nossa área, tínhamos que prendê-lo, foi o que fizemos", disse Costa.
O delegado Márcio Delgado afirmou que continua esperando pelo resultado dos exames de comparação balística para indiciar os autores. Ele afirma já ter a identificação dos suspeitos de terem participado diretamente da execução e que busca provas contra as pessoas que ordenaram o assassinato.


Fonte: Defato

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