O terceiro dia de oitivas do processo da Operação Pecado Capital, que investigou um esquema de fraudes e desvio de dinheiro no Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem), começou com atraso na tarde desta sexta-feira (09). Os advogados de defesa oficializaram um requerimento pedindo que seja decretado o segredo de justiça para o caso. Os motivos seriam os depoimentos dos interventores das empresas, que irão apresentar informações fiscais e contábeis.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deu parecer parcialmente favorável ao pedido dos advogados. O MP recomendou que apenas os depoimentos dos interventores fossem mantidos em sigilo. No entanto, o juiz federal indeferiu o pedido do decreto por não achar necessário o segredo de justiça.
Antes de iniciar os depoimentos, os interventores das empresas haviam pedido para não depor na presença do ex-diretor do Ipem, Rychardson de Macêdo Bernardo, e dos demais réus, o que gerou tumulto. Em seguida, eles voltaram atrás, e iniciaram os depoimentos na presença de todos.
Saiba mais
A operação Pecado Capital foi deflagrada pelo Ministério Público Estadual no dia 12 de setembro do ano passado e prendeu o ex-diretor do Ipem Richardson Macêdo e seu irmão Rhandson Macêdo, além da ter decretado o sequestro judicial de quatro empresas suspeitas de serem usadas para a lavagem de dinheiro.
Fonte: DN
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