O auxiliar de manutenção Alexandre Franco, 40, foi condenado a 24 anos e 10 meses de prisão pela morte do seu filho de seis anos, que foi jogado pelo pai no rio Tietê em 2010.
O julgamento terminou por volta das 21h20, no 2º Tribunal do Júri do fórum de Santana, na zona norte de São Paulo. Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado.
Franco, segundo o Ministério Público Estadual, jogou Nicollas Maciel Franco da ponte da Vila Maria, zona norte paulistana, às 23h de 23 de dezembro de 2010.
O crime, de acordo com o que o próprio acusado disse à polícia, foi motivado por ele não aceitar a separação da mãe da criança, Maria do Carmo Maciel.
Após jogar Nicollas no Tietê, Franco fugiu de ônibus para a Praia Grande, no litoral do Estado. Depois de cinco dias, ele se entregou à polícia e confessou o crime.
Um dia após a morte do filho, Franco foi à praia, comeu camarões, bebeu cerveja e deixou o quiosque onde consumiu sem pagar a conta. Da praia, ele ligou para a ex-mulher e confessou a morte do filho e os motivos de sua vingança contra ela.
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Desenho de Nicollas, 6, retrata o pai Alexandre Franco, 40, como herói; ele vai a júri popular pela morte do filho |
HERÓI
Durante o julgamento de Franco, o promotor André Luiz Bogado Cunha irá apresentar aos jurados diversos desenhos feitos por Nicollas na escola e que demonstram como a criança admirava o pai.
Em um desses desenhos, Nicollas tratou o pai como seu herói.
O advogado de Franco, Osvaldo Correa Vieira, disse que ainda está decidindo a estratégia a ser usada na defesa do réu.
Fonte: Folha de São Paulo
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