Um caso de saúde pública. O Hospital Wilson Rosado, de Mossoró, teria adqurido uma máquina de raio-X por um valor inferior ao praticado no mercado ao empresário paulista Paulo Gabriel Figueredo Alves, indiciado por estelionato e crimes contra o patrimônio público.
Uma máquina de raio-X nova custa em torno de R$ 300 mil. O empresário vende em torno de R$ 70 mil. O mais perturbador é como essas máquinas tão baratas são produzidas.
A reportagem da Rede Record, que denunciou o caso na semana passada, flagrou uma oficina de desmonte em Bertioga, litoral paulista, especializada em sucatas de máquinas de raio-X que são descartadas por hospitais. A partir dessa “sucata”, Paulo Gabriel Figueredo monta novas máquinas e vende a hospitais como se fossem novas.
Esse tipo de máquina é provido de tubo que emana a radiação. Em pequenas quantidades, ela é inofensiva. Mas, estando o tubo desregulado, hipótese considerada neste caso, a exposição pode levar pacientes expostos a desenvolverem câncer.
A Anvisa de Mossoró informou à reportagem do Nominuto.com que, na última inspeção realizada no Hospital Wilson Rosado, no ano passado, não foi detectada ilegalidade na máquina em questão, mas pediu que fossem encaminhadas todas as informações sobre o caso.
Ao longo de toda a manhã, a reportagem tentou contatar a direção do hospital, mas não obteve sucesso.
Fonte: Robson Pires via Portal Nominuto
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