Homem é acusado de abusar de criança

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Um homem de 55 anos foi preso ontem à tarde pela Polícia Militar sob suspeita de ter abusado sexualmente de um garoto de 12, no bairro Boa Vista (zona sul). Os militares chegaram ao local após denúncias anônimas feitas por moradores do bairro. Quando os PMs chegaram ao endereço, o suspeito e a vítima estavam despidos. O garoto contou que o acusado havia tentando manter relações sexuais com ele. No entanto, o acusado negou.

A prisão foi feita por policiais da Força Tática da Polícia Militar. De acordo com os policiais, eles foram acionados por volta das 16h30 de ontem para se deslocar a uma casa situada na rua Silva Jardim, 263, bairro Bom Vista (zona sul).

A casa pertence a um irmão de José Amauri de Azevedo, preso em flagrante. Os policiais disseram que invadiram a casa e encontraram os dois despidos. O menino de 12 anos estava extremamente assustado e o Amauri mostrou-se surpreso.

O menino, que mora no bairro Abolição IV (zona oeste), contou aos policiais que Amauri tirou suas roupas e que pretendia manter relações sexuais com ele, caso os policiais militares não tivessem chegado.

Na Segunda Delegacia de Polícia Civil, Amauri contou uma versão completamente diferente dessa contada pelo garoto. Ele disse que o menino e um homem identificado por ele como Paulo teriam ido à sua casa para retirar mangas do quintal. Amauri foi tomar banho e deixou os dois a sós.

Ao sair do banheiro, de toalha, o vigilante afirmou que o garoto pediu para tomar banho e foi tirando a roupa, sem nenhum tipo de coação. "Foi nessa hora que os policiais chegaram lá em casa", disse.

Amauri nega que tivesse a intenção de abusar sexualmente do menino ou que tenha pedido para ele retirar suas roupas.

O vigilante disse que não havia tido nenhum tipo de problema judicial até então. Ele é separado e tem uma filha maior de idade. Ao ser questionado sobre a denúncia que o levou à prisão, ele acusou o rapaz identificado como Paulo.

"Acho que ele foi quem arrumou isso pra mim, não sei por qual motivo. Só pode ter sido ele", reclamou o preso.

Até o encerramento dessa reportagem, a Polícia Civil ainda estava realizando os procedimentos relacionados ao caso.

O acusado, a criança e os policiais militares estavam prestando depoimento na Segunda Delegacia de Polícia Civil e o delegado Roberto Moura ainda não havia definido concretamente quais seriam os crimes que Amauri seria indiciado e nem se o outro rapaz, acusado por ele, seria responsabilizado.

Fonte: Defato