A previsão é de chuva intensa em todo o Rio Grande do Norte por pelo menos sete dias. Pelo menos foi o que anunciou ontem a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN). Mas isso não é suficiente para deixar o agricultor tranqüilo com relação ao inverno.
De acordo com o coordenador da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte (FETARN), Manoel Cândido, a esperança agora está depositada na crença católica de São José. "Estamos numa situação bastante delicada. A esperança é a partir de 19 de março", disse.
Para ele, o inverno, até agora, está fraco e não garante sustentação de lavoura. "Na região de Pau dos Ferros e das serras tem caído alguma chuva, mas não são significativas. No médio Oeste é que não está bom", disse.
Na experiência de Cândido, continuando assim com pouca chuva, significa pouca safra. "No começo do ano, a Emparn disse que o inverno se concentraria nos primeiros meses do ano com chuva acima da média, o que não aconteceu; agora falam que o inverno começará a partir de agora, mas não sei se vai acontecer", completou.
Para a Emparn, o inverno já começou. Tanto que divulgou ocorrência de chuvas no semiárido potiguar acima de 100 milímetros em diversos municípios, principalmente na região Oeste.
A meteorologia disse estar acompanhando diariamente o período chuvoso no Estado e constata que no município de Viçosa, em janeiro, as chuvas acumuladas atingiram 264,3 milímetros, seguido de Martins, com 232mm, e Venha Ver, com 189mm. Também foram registradas boas chuvas em Rafael Fernandes (184mm), Tenente Ananias (117mm) e Encanto (77mm).
Nos dias 17 e 18 de fevereiro, meteorologistas dos núcleos estaduais do Nordeste se reuniram em Natal para fazer a previsão climática para o período chuvoso da região. De acordo com o relatório apresentado, as chuvas no Estado ocorrerão de forma normal.
Fonte: Defato
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