terça-feira, março 20, 2012

Casos suspeitos de infeccção pela superbactéria são descartados no Ceará

 
A suspeita de infecção pela superbactéria (bactéria KCP) em cinco pacientes internados no Hospital do Câncer, em Fortaleza, foi descartada nesta segunda-feira (19), afirma o diretor da unidade hospitalar, Reginaldo Ferreira.

Os resultados dos exames do Laboratório Central do Ceará foram repassados no fim da tarde de domingo (18), sendo negativo para a suspeita da infeccção nos cinco pacientes. O hospital já havia registrado dois óbitos pela infecção, divulgados na sexta-feira (16).

De acordo com o Ferreira, os dois pacientes estavam com um quadro de agravamento não só da infecção, mas estavam também debilitados por vários tipos de tratamento no combate ao câncer. "Os pacientes estavam em um contexto de gravidade que os deixou extremamente debilitados", afirmou o diretor.

CEARÁ - Na sexta-feira (16) a Secretaria de Saúde do Estado divulgou um boletim detalhado sobre a doença no Ceará. Nele, foi divulgado que só em 2012 já foram registrados 25 casos suspeitos de contaminação pela supebactéria, incluindo também os dois óbitos registrados no hospital do câncer. No boletim, o nome dos hopitais que registraram a doença não foram divulgados.

O boletim também informou as ações de combate e isolamento que devem ser seguidas pelas unidades hospitalares em casos de suspeita de infecção. Isolamento dos pacientes ou visitantes com suspeita de contaminação, uso racional de antibióticos, práticas de nutrição, lavanderia, esterilização e limpeza hospitalar estão entre as medidas.

SUPERBACTÉRIA - Em 2010, um surto da bactéria causou medo nos brasileiros. Na época, o Ministério da Saúde chegou a confirmar 183 casos da infecção em estados como Paraná e São Paulo, além do Distrito Federal. O número de óbitos chegou a 24 só em São Paulo.

A bactéria conhecida como KCP (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) é um mecanismo de resistência da bactéria a um determinado grupo de antibióticos. Ao ganhar resitência, alguns destes remédios, até mesmo os mais fortes, não surgem efeito.

Os pacientes hospitalizados com imunidade baixa são o grupo de maior risco. A transmissão pode acontecer por contato direto, como toque ou o uso de objetos. Lavar as mãos com água e sabão, além do uso de álcool em gel é uma das formas de se prevenir.

Fonte: Portal Miséria

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