A falta de implantação da Rede Regionalizada de Atenção aos Portadores do Glaucoma pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte (SESAP) foi o que provocou a falha na Secretaria de Saúde do Assú e colocado o município na lista dos acusados de desviar R$ 30 milhões da Saúde.
O caso que vem sendo apurado pelo Ministério da Saúde (MS) no Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Maranhão e Minas Gerais se refere aos repasses para o Programa de Glaucoma. R$ 1,8 milhão deve ter sido desviado em quatro clínicas oftalmológicas potiguares, segundo o MS. De janeiro de 2008 a junho de 2011, os estados envolvidos teriam recebido R$ 142,9 milhões em recursos destinados ao tratamento da doença, 66% do que foi gasto em todo o Brasil nesse período.
Das quatro clínicas envolvidas no RN, apenas o Hospital Geral de Oftalmologia - HGO de Assú foi identificado. Porém, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) explicou que a Secretaria Municipal de Saúde deste município só gerenciou a entidade de janeiro a março de 2011 e que antes desse período o gerenciamento, auditoria e pagamento eram de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde do RN.
De agosto de 2011 em diante, a Secretaria Municipal de Saúde do Assú passou a gerenciar e auditar os tratamentos de glaucomas do município e municípios de referência.
O MS vasculhou as contas da Saúde de janeiro de 2008 a junho de 2011, durante as gestões do ex-governadores Wilma de Faria, Iberê Ferreira de Souza e a atual governadora Rosalba Ciarlini, na intenção de combater o desperdício de recursos públicos.
Em contato com o prefeito de Assú, Ivan Júnior, ele disse que não teve qualquer ligação com este escândalo e afirmou que a auditoria feita pelo Ministério da Saúde o inocentou.
Fonte: Defato
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