Quem participa do concurso promovido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve ficar atento. A corporação publicou hoje as instruções normativas que regulamentam as próximas etapas do certame – avaliação psicológica, avaliação de saúde, exame de capacidade física e avaliação de comportamento e de idoneidade moral.
Os candidatos aprovados na primeira fase do concurso agora devem prosseguir no certame, que agora possui apenas caráter eliminatório. A terceira etapa será composta de avaliação psicológica, que compreenderá a aplicação de testes capazes de aferir os requisitos psicológicos dos candidatos. A quarta etapa contará com avaliação de saúde, exame clínico e exame laboratorial.
Na quinta etapa, os inscritos passarão por exames de capacidade física – teste de barra fixa, teste de impulsão horizontal e teste de corrida de doze minutos. A sexta e última fase avaliativa trata de investigação social e funcional. As informações completas estão disponíveis no Diário Oficial da União desta quinta-feira (2/2), na página 33 da primeira seção.
Mais informações
O concurso oferece 750 oportunidades para o cargo de policial rodoviário - nível superior. Após várias polêmicas, a seleção lançada em 2009 foi retomada pelo Instituto Cetro. As informações estão no Diário Oficial da União, na página 96 da terceira seção.
De acordo com a Funrio, antiga organizadora da seleção, mais de 113 mil candidatos se inscreveram para as oportunidades, que exigem formação de nível superior em qualquer área. A concorrência média é de 151 participantes por vaga. A remuneração para o cargo é de R$ 5.620,12 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. A prova objetiva foi aplicada no dia 18 de outubro.
As oportunidades são para todo país, com exceção dos estados de Mato Grosso e Pará. As atividades do cargo são de fiscalização, patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socorro às vítimas de acidentes rodoviários e demais atribuições relacionadas com a área operacional da PRF.
Entenda o caso
O concurso foi interrompido em 2009 por suspeitas de fraude envolvendo funcionários da própria Funrio, após um mês da realização das provas objetivas. As denúncias foram levadas ao Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, que recomendou a paralisação do concurso. Porém, depois de uma série de investigações, o órgão entendeu que não existe problema em continuar o processo de seleção, já que não houve provas suficientes que comprovem o vazamento do gabarito ou do caderno de questões.
Fonte: DN
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