A Polícia Civil deu início às investigações para tentar elucidar os dois crimes ocorridos na Quarta-feira de Cinzas, em Mossoró. Um foi registrado durante a madrugada e o outro no fim da tarde, em regiões diferentes da cidade. Devido essa localidade diferente, os casos são investigados por duas equipes diferentes. As duas vítimas eram jovens e a suspeita é que ambos os crimes tenham algum tipo de ligação com o tráfico de entorpecentes, a exemplo de inúmeros outros que têm vitimados jovens na cidade durante os últimos anos.
A primeira providência tomada pelas equipes que investigam o caso é dar início aos depoimentos de parentes mais próximos e testemunhas do crime. A intenção é definir os primeiros procedimentos que serão realizados, como pedir exames técnicos, identificar possíveis causas para os dois crimes e os seus autores, con-forme o delegado Roberto Moura, que investiga a morte ocorrida na tarde de quarta.
Ele apura o assassinato do jovem Alan Robson da Silva, que tinha 19 anos e era conhecido como "Robinho". Ele morava numa rua proje-tada da favela do Fio, no bairro Abolição IV (zona o-este). A vítima estava em um bar da família quando foi morta a tiros por um homem usando capacete.
Em conversa informal com os policiais da Delegacia de Plantão da Polícia Civil, que atenderam a ocorrência na tarde de quarta-feira passada, familiares disseram que o jovem era usuário de drogas e que já havia sido apreendido, enquanto adolescente, por tráfico.
O delegado Roberto Moura irá apurar a relação da morte de Robinho com o tráfico. Possibilidades como um crime por dívida estão entre as ventiladas.
O outro assassinato, ocorrido por volta das 2h, vitimou um jovem de apenas 15 anos. Ramilson Felix Macário morava no bairro Forno Velho (Oeste), mas foi morto no Paredões (Norte) por desconhecidos.
No crime anterior, inúmeras pessoas presenciaram a ação do atirador, já que ocorreu em um bar, à luz do dia. Neste o delegado Francisco Edvan Queiroz espera ter maiores dificuldades, já que a vítima foi encontrada sem vida e até agora não há testemunha ocular.
Quando os policiais militares chegaram ao local, encontraram a vítima caída, sem vida. A princípio, o crime foi cometido com uso de uma pistola.
Nos dois casos, começar a colher depoimentos é a primeira providência. Enquanto ouvem as testemunhas no inquérito, os dois delegados esperam pelo resultado dos exames feitos no local desses crimes pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró. O prazo estipulado para entrega desses laudos é de até 30 dias.
Fonte: Defato
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