A retirada do oitizeiro e a poda de um cajueiro comum fazem parte do projeto de proteção ao Cajueiro de Pirangi do Norte. Todos os trabalhos da Amopin têm a supervisão do Idema. A supressão faz parte do plano emergencial que garante a preservação do maior Cajueiro do Mundo e que melhorará o tráfego na região.
Os turistas observaram com espanto a operação. Alguns olhavam com cautela e questionavam: "Por que fizeram isso, meu Deus?", disse um rapaz. Outros compreenderam a poda. "Se for para benefício de um patrimônio lindo e natural como esse, vejo com bons olhos. Devemos incentivar coisas bonitas como esse parque. Eu decidi visitá-lo após ver uma reportagem na televisão com Regina Casé, e vim porque achei interessante. Estou adorando", afirmou a turista brasiliense Fabiana de Alencar Soares, que visitou o parque ontem de manhã.
A primeira fase do plano prevê ainda a construção de um caramanchão que vai suspender os galhos que ultrapassam a cerca do cajueiro para uma elevação de 4,5 metros e vai contemplar a Avenida Márcio Marinho, uma das mais complicadas do ponto de vista do trânsito. A madeira originada com a retirada do oitizeiro será reaproveitada pela Amopin em equipamentos a serem utilizados no próprio cajueiro e a data para iniciar a construção do caramachão ainda não está marcada. Segundo o diretor-técnico do Idema, Jamir Fernandes os orçamentos foram encaminhados ao órgão e serão repassados, em forma de ofício, para a Amopin, que será responsável pela obra.
A segunda fase do projeto, que deverá ter início ainda em 2012 prevê a construção do Complexo Turístico do Cajueiro de Pirangi, proposta arquitetônica complementar ao Projeto de Proteção para requalificação da infraestrutura turística existente. O projeto do complexo apresenta conceitos de arquitetura ecológica e sustentável, como por exemplo, a utilização de fontes de energia natural. A estrutura proposta é dotada de salas para as lojinhas, memorial do cajueiro, unidades de contemplação e passarelas suspensas - permitindo um passeio completo por dentro do cajueiro.
Fonte: DN
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