Lionel Messi foi coroado pela terceira vez como melhor jogador do mundo da Fifa. Nesta segunda-feira, em Zurique, o camisa 10 do Barcelona superou o companheiro de time Xavi e o rival Cristiano Ronaldo para se igualar a lendas recentes do futebol mundial. Zinedine Zidane e Ronaldo eram os únicos até então a levar três troféus da entidade que comanda o futebol mundial para casa.
Das mãos do Fenômeno, o argentino recebeu a Bola de Ouro e já tem um bom argumento para se considerar mais eficiente que o brasileiro e Zidane: conseguiu ser premiado de forma consecutiva (2009, 2010 e 2011).
O prêmio Bola de Ouro, concedido pela Fifa em parceria com a revista France Football, confirma a hegemonia de Messi no futebol mundial. Estrela de um Barcelona quase perfeito em 2011 – o time catalão ganhou Campeonato Espanhol, Liga dos Campeões e Mundial de Clubes e só perdeu a Copa do Rei –, o argentino frustra mais uma vez Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, que não participou da festa por conta de compromissos da sua equipe.
Em 2011, Messi marcou 59 gols e tornou-se o maior artilheiro do Barcelona em uma mesma temporada, quebrando recorde de Ronaldo. O argentino garantiu mais uma marca importante e tornou-se o estrangeiro que mais vezes vestiu a camisa do clube catalão.
Para definir o vencedor, foram consultados jornalistas de todo o mundo, além dos treinadores e capitães de todas as seleções filiadas à Fifa. O argentino teve 47,88% dos votos, à frente de Cristiano Ronaldo (21,6%) e Xavi (9,23%).
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A festa ainda contou com outras premiações e, os brasileiros tiveram motivos para comemorar. Neymar acabou levando o prêmio Puskas, dado ao autor do gol mais bonito do ano, após superar Messi e Rooney.
Outro que também comemorou foi o lateral direito Daniel Alves, presente na seleção mundial da Fifa/FIFPro 2011. Ao lado dele estavam o goleiro Casillas, os zagueiros Piqué, Sérgio Ramos e Vidic, os meio-campistas Xabi Alonso, Xavi e Iniesta, além dos atacantes Messi, Cristiano Ronaldo e Rooney.
Mas nem só de alegria foi a noite para o Brasil. Pentacampeã, Marta acabou perdendo a oportunidade de conquistar seu sexto troféu de melhor do mundo ao ser derrotada pela japonesa Homare Sawa, primeira asiática a vencer este prêmio e que foi destaque da seleção campeão da Copa do Mundo do ano passado, na Alemanha.
Já entre os treinadores, Pep Guardiola ficou com o prêmio por conta do bom trabalho realizado no Barcelona, superando José Mourinho e Alex Ferguson. Este último, no entanto, foi homenageado pela sua carreira no futebol. Já no feminino, Norio Sasaki, que levou a seleção japonesa ao título da Copa do Mundo, foi o grande vencedor.
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