Com a greve da polícia militar e dos bombeiros do Ceará desde o dia 29 de dezembro, o Exército, a Marinha, Aeronáutica e a Força Nacional de Segurança Pública assumiram os serviços de segurança em Fortaleza.
De acordo com o Comando da 10ª Região Militar, a prioridade é aumentar o policiamento para manter a segurança das pessoas e do patrimônio, por isso foram convocados 27 fuzileiros da Marinha e 108 militares do 16º RI de Natal para atuarem na capital cearense.
Segundo a assessoria de comunicação do Exército, os militares potiguares chegaram à Fortaleza no início da tarde desta terça-feira e não tem previsão para retorno. Os militares deverão ser deslocados para a segurança em órgãos e prédios públicos.
O efetivo no Ceará conta agora com 813 homens do Exército e 204 da Força Nacional. O governo do estado e a polícia militar cearense cederam 130 veículos que passarão a ser usadas pelos militares em ação.
O trabalho inclui a defesa de pontos considerados sensíveis como o centro de Fortaleza, o aeroporto, a orla marítima, o palácio do governo do estado, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, o Batalhão de Turismo e o Corpo de Bombeiros.
Por causa da greve, escolas que estavam recuperando aulas, postos de saúde e o comércio fecharam as portas por falta de segurança. A Justiça do Ceará determinou o fim da greve dos policiais militares e bombeiros do estado. Atendendo a um pedido do governo cearense, a liminar pede a retomada imediata do trabalho e a reintegração de bens públicos, como viaturas e prédios militares ocupados pelos grevistas.
Fonte: DN
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