Instalação de Câmeras de segurança em Natal ainda não saiu do papel

Idealizado em meados de setembro de 2010, o projeto para instalação de câmeras de segurança em Natal ainda não tem data para ser posto em prática. A compra das câmeras e a contratação da empresa responsável por instalar todo o sistema depende de uma licitação que ainda não foi lançada. Serão 30 câmeras espalhadas pela capital, que deverão ser operadas pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) e submetidas ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp).

"Assim que sair o ganhador da licitação, a secretaria paga. O dinheiro, que vem através de um convênio coma Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), já está depositado na Caixa Econômica, assim como a contrapartida", explica o titular da Semdes, Carlos Paiva. O projeto total deverá custar aproximadamente R$ 900 mil, incluindo a compra e instalação das câmeras, além da implantação do programa de vigilância e a integração ao Ciosp.

As 30 câmeras que serão instaladas irão somar-se às 22 já existentes na orla de Natal, além das 18 que monitoram o trânsito da cidade. Os locais escolhidos para alocar as futuras unidades de vigilância foram fruto de um estudo feito pela Semdes, além da reunião de pedidos de moradores e comerciantes de várias regiões. "Iremos dividir as câmeras em vários locais, como o bairro de Nossa Senhora da Apresentação e outros com o alto índice de criminalidade, pontos mais críticos. Seria uma injustiça concentrar todo o investimento em apenas um bairro", comenta Carlos Paiva, citando a mudança no projeto que previa concentrar todas as câmeras no Alecrim.

A nova sede da Guarda Municipal de Natal, na Zona Norte, será um dos pontos de concentração da vigilância, segundo Carlos Paiva. Uma torre será instalada no prédio, localizado na avenida Rio Doce, no bairro Potengi, para servir de ponto de instalação das câmeras. "As câmeras que serão instaladas são altamente modernas. Elas poderão captar imagens nítidas de até 15 km de distância".

Apesar da diminuição em relação ao projeto original, no entanto, o Alecrim continuará sendo o maior beneficiado, com cerca de 15 câmeras. "Seria muito difícil colocar as 30 no mesmo bairro. Não poderíamos deixar câmera vigiando câmera". Os pontos beneficiados serão os de maior circulação como a praça Gentil Ferreira, a região do Cemitério Público do Alecrim e o centro comercial do bairro.

Fonte: DN