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sexta-feira, dezembro 09, 2011

Corpo de Bombeiros confirma que 10 pessoas morreram ao serem atropeladas em Alagoas



A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros retificou, na manhã desta sexta-feira (9), a informação repassada ontem à noite pelo coordenador das operações de resgate, tenente-coronel Ananias André da Silva, de que seriam 14 mortos. O número atualizado é de 10 mortos. "O que houve foi uma contagem equivocada dos corpos. Alguns dos mortos foram contados duplamente, no local do acidente e no IML [Instituto Médico Legal]. Estamos retificando os dados passados ontem", afirmou Tiago Omena, da assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros.


Um acidente de grandes proporções ocorreu no início da noite de quinta-feira (8), no município de Feira Grande (a 149 km de Maceió). As vítimas estavam na procissão de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade, e foram atropeladas por um caminhão desgovernado. Mais de 20 pessoas ficaram feridas e foram socorridas para hospitais da região.

Segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Ananias André da Silva, responsável pela operação de resgate, o acidente chocou os moradores da cidade, tradicionalmente católica. Segundo testemunhas, mais de 1.000 pessoas participavam da caminhada religiosa quando um caminhão-caçamba desgovernado desceu uma ladeira e invadiu a avenida principal da cidade, onde ocorria a procissão. “O veículo colidiu com outros carros, atropelou as pessoas, virou e explodiu. Muita gente foi carbonizada. Foi terrível”, disse ao UOL Notícias o morador José Júnior.

Segundo o policial militar identificado apenas como James, informou que o condutor do caminhão é um dos mortos. "Como a caçamba explodiu, ele morreu carbonizado. O caminhão estava bastante carregado, com areia e tijolos. Ele saiu arrastando o que estava pela frente e só parou na praça central da cidade, onde explodiu", explicou. Ao todo, três viaturas do Corpo Bombeiros e seis do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) estiveram no local prestando socorro às vítimas. 

Fonte: Eduardo Dantas

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