O traficante Antonio Bonfim Lopes, conhecido como "Nem", foi preso no início da madrugada desta quinta-feira (10) ao tentar fugir dentro do porta-malas de um carro preto. "Nem" comandava o tráfico na Rocinha, no Rio de janeiro, uma das maiores favelas da América do Sul.
A prisão aconteceu quando o carro em que ele estava foi parado durante operação do Batalhão de Choque, na Lagoa, zona sul do Rio. Segundo informações da polícia, o traficante ainda chegou a oferecer R$ 1 milhão aos policiais para ser liberado.
Os policias desconfiaram de um veículo, inicialmente identificado como pertencente ao consulado do Congo, e informaram ao motorista que o carro seria revistado. O suposto funcionário do consulado, aparentando nervosismo, negou a revista.
Policias Federais foram chamados e, ao abrirem o porta-malas, encontraram Nem. O veículo foi escoltado por terra e também pelo ar, por um helicóptero da polícia, até a sede da Superintendência da Polícia Federal, no Rio, para onde o traficante foi levado. Além de Nem e do motorista, estava no carro também um homem que se identificou como advogado durante a abordagem policial.
a noite de quarta-feira (9), a PF prendeu cinco policiais que faziam a escolta de cinco traficantes que tentavam fugir da favela da Rocinha. Foram presos três policiais civis --dois da Delegacia de Roubos e Furtos e um da Secretaria de Saúde Pública--, um policial militar reformado e um ex-policial militar.
A polícia está monitorando a Rocinha para implantar, no próximo fim de semana, uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na região. As prisões de hoje aconteceram após trabalho de inteligência da PF, que desde a semana passada monitora a quadrilha que atua na favela.
A polícia investiga ainda se estaria em ação um toque de recolher decretado desde a semana passada por Nem no comércio e em residências, além da limitação da circulação de motociclistas.
Na terça-feira, o Serviço de Inteligência da Polícia Civil recebeu informações de que PMs ajudaram os traficantes a retirar armas e drogas da favela. A Secretaria de Segurança Pública do Rio informou que não comentará o assunto para não prejudicar o trabalho da polícia.
Fonte: Uol
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